Djokovic: «A pressão é muito diferente nos Jogos Olímpicos, já senti isso na pele…»
Novak Djokovic chega a Tóquio com os olhos postos na medalha de ouro, algo que nunca conseguiu nuns Jogos Olímpicos. O melhor que alcançou foi o bronze em Pequim’2008, mas o número um do mundo espera manter a toada vencedora que já lhe deu os títulos no Australian Open, Roland Garros e Wimbledon em 2021. No entanto, é o próprio Djokovic quem reconhece que tudo é muito diferente quando se trata de competição nas Olimpíadas, pelo que não corre o risco de cantar vitória cedo…
“Embora alguns jogadores de topo não venham, há vários de elite a lutar pelas medalhas: Medvedev, Tsitsipas e Zverev estão entre os favoritos. São os melhores, mas é um torneio longo e tudo pode acontecer. Os Jogos Olímpicos são específicos em termos de pressão, expectativas e emoções. Tudo é diferente comparando com outros torneios, já senti isso na pele… Quero entrar neste torneio como noutro qualquer”, admitiu, em conferência de imprensa.
Ainda assim, Djokovic não foge de garantir que só pensa mesmo em voltar para casa com a medalha de ouro. “O calendário é muito duro, mas a minha preparação foi boa. Ganhei muitos encontros recentemente e isso dá confiança extra e um boost de energia. Jogar pelo meu país é a maior honra e um privilégio para mim. Sou um atleta individual e raramente jogamos em equipa. Fico grato porque ganhámos a ATP Cup e a Taça Davis e agora preciso do ouro olímpico. Não é segredo que tenho essa ambição”, destacou o número um do mundo.