DEZ momentos que marcaram os últimos DEZ anos de Roland Garros [PARTE 1]

Por admin - Maio 26, 2017

(2007) Nadal-Federer 6-3, 4-6, 6-3 e 6-4 FINAL

Havia uma expectativa diferente antes de se iniciar a contenda final da edição de 2007 de Roland Garros. Roger Federer até já havia perdido duas vezes para Rafael Nadal no pó-de-tijolo parisiense, mas sentia-se que à terceira podia ser de vez. Muito porque o suíço tinha conseguido a sua primeira vitória sobre o seu adversário nesta superfície algumas semanas antes em Hamburgo.

Puro engano. Ainda houve uma troca de sets, mas depois Nadal caminhou para o tricampeonato em Paris, mantendo a sua série de imbatibilidade durante mais algum tempo. Já Federer falhava mais uma vez o Grand Slam de carreira em Roland Garros, algo que viria a conseguir dois anos mais tarde.

(2009) Soderling-Nadal 6-2, 6-7(2), 6-4, 7-6(2) OITAVOS-DE-FINAL

Não deve haver desafio tão supremo no ténis como o de bater Nadal em Roland Garros. Durante quatro edições o espanhol não deixou escapar nenhum encontro, construindo uma lenda quase sem comparação na história da modalidade. Mas no dia 31 de maio de 2009 um homem ousou batê-lo, foi o sueco Robin Soderling, curiosamente protagonista de uma polémica com o maiorquino um ano antes em Wimbledon. Nesse dia, nos oitavos-de-final, Nadal era eliminado pela primeira vez em Paris e um novo rei iria subir ao trono nessa edição do torneio.

(2009) Federer-Soderling 6-1, 7-6(1), 6-4 FINAL

3 Open da Austrália, 5 Wimbledon e 5 US Open depois, Federer finalmente fechava o ciclo de Grand Slams com a vitória em Roland Garros, ao bater na final o sueco Soderling. Se dúvidas havia em relação ao lugar do suíço na história da modalidade, elas ficaram desfeitas nesse dia. Mais, Federer acabava de alcançar os 14 majors de Pete Sampras na tarde em que fez algo que o norte-americano nunca havia conseguido.

(2010) Nadal-Soderling 6-4, 6-2, 6-4 FINAL

Um ano depois novo confronto entre o espanhol e o sueco, desta vez na final. Soderling voltava a fazer um torneio de alto nível (eliminou o campeão em título Federer pelo caminho), mas mais uma vez tinha um desafio espinhoso pela frente. Ao contrário da edição do ano anterior, Nadal não perdoou e voltou para buscar um troféu e um trono que lhe pertencia. Era o quinto título em Paris para o espanhol, já Soderling perdia o encontro decisivo pelo segundo ano consecutivo.

(2011) Federer-Djokovic 7-6(5), 6-3, 3-6, 7-6(5) MEIAS-FINAIS

41 vitórias consecutivas! Estava a ser um ano perfeito para o sérvio de 24 anos. Novak Djokovic finalmente estava a conseguir dar o passo que faltava para se intrometer entre a rivalidade Federer-Nadal e chegava a Roland Garros com um registo que lhe permitia sonhar com o título. Talvez pela primeira vez olhávamos para um encontro entre Nole e Federer, pensando que o primeiro era o favorito. Mas naquele dia, naquela meia-final, o suíço puxou dos galões e reclamou o seu estatuto com uma vitória impressionante. Percebeu-se nessa tarde que o estilo de jogo variado de Federer podia efetivamente fazer alguma mossa na cadência do sérvio.