Del Potro: «Estou sempre no limite, mas encontro sempre algo extra que não sei de onde vem»

Juan Martin Del Potro continua a escrever a sua bonita e inspiradora história no ténis com pulso firme. Depois de uma bem-aventurada passagem pelo Rio de Janeiro, de onde trouxe a medalha de prata, o argentino tem já assegurada a passagem à terceira ronda do Open dos Estados Unidos. Esta madrugada, bateu o local Steve Johnson por 7-6(5), 6-3 e 6-2.

No final, o campeão de 2009 era um homem feliz, mas consciente do tanto que tem de dar de si cada vez que entra no court. “Estou tão feliz por estar a jogar ténis outra vez. Para mim, é um dom de Deus, e, se o posso fazer desta maneira, melhor ainda”, disse o jogador no final do embate. “Cada vitória significa um grande esforço, mas é muito bom. Espero continuar mais uns dias aqui, porque sinto-me muito bem”.

“À medida que o torneio avança, há que melhorar a mobilidade, a esquerda… A verdade é que, em termos físicos, estou sempre no limite, mas encontro sempre algo extra que nem sei de onde vem”, acrescentou o ex-número quatro mundial, que garante estar “a fazer de tudo para jogar como em 2009”, não sendo, no entanto, fácil. “Estou a ficar velho”.

Sobre o apoio dos fãs, Del Potro não podia estar mais satisfeito. “Os fãs estão orgulhosos de me ver jogar outra vez, depois de todas as minhas operações. Eles sabem o que eu tenho passado. Estou a ter ótimos dias no Open dos Estados Unidos. Estou a adorar a atenção que os fãs de todo o mundo me têm dado”, concluiu.

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Na terceira ronda, a “Torre de Tandil” defronta David Ferrer, responsável por afastar Fabio Fognini em cinco partida, 6-0, 4-6, 5-7, 6-1 e 6-4.