De comer sem parar a não dormir ou chorar: como Garcia foi do inferno ao céu

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 23, 2022
garcia

Caroline Garcia chegou a número quatro do Mundo em 2018, mas começou a desaparecer. A queda foi grande e no final de 2021 era 74.ª do ranking WTA. O comboio parecia já ter partido, mas a francesa não desistiu, mesmo tendo ido ao fundo em termos de motivação, e fechou 2022 no 4.º lugar de novo, com destaque para o título nas WTA Finals. Mas a jornada até lá chegar foi dura.

“Tantas vezes fui invadida por dúvidas e deixei que o lado negativo dominasse. Disse a mim própria que a minha sorte tinha acabado e que nunca mais ia ter sucesso. Tive noites sem dormir, comi de forma compulsiva, chorei nos quartos de hotel, nos courts, estive de muletas, disse asneiras, reaprendi a andar, sofri fisicamente e mentalmente. Mas aprendi com cada dificuldade”, começou por escrever nas redes sociais.

Certo é que o fim foi digno de conto de fadas. “No fim de tudo gostei da época. Tive experiências surreais. Partilhei momentos incríveis com a minha família, equipa e amigos. Estou grata por cada dia, cada momento e cada pessoa que esteve comigo este ano”, sustentou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt