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De arma a problema? Serviço de Nadal gera preocupação esta temporada
Rafael Nadal havia conseguido transformar o seu serviço numa verdadeira arma. Prova disso foi o facto de as velocidades médias terem subido claramente nas ATP Finals, por exemplo, com a primeira bola a voar a 191 quilómetros por hora, enquanto a segunda ia a 160. O problema é que tudo mudou novamente e o saque passou a ser um claro problema no arsenal do número dois do mundo.
Essas médias desceram para 175 e 151, respetivamente, no Australian Open mas, mais do que isso, a terra batida está a expor ainda mais essas debilidades. Como o jornal ‘Marca’ detalhou, a lesão nas costas que lhe custou Roterdão, Acapulco e Miami tem um peso significativo numa estatística preocupante: em 10 dos seus últimos 11 encontros, Nadal foi quebrado, resistindo apenas no duelo com Grigor Dimitrov em Monte Carlo.
Números pouco usuais que ainda se tornam mais estranhos quando olhamos somente para a terra batida. Nos últimos seis embates que disputou, todos no pó de tijolo, o maiorquino sofreu 15 breaks, o que resulta numa média de 2,5 quebras de serviço por encontro. Em jeito de comparação, a caminhada para o 13.º título em Roland Garros foi feita com… oito breaks sofridos em sete encontros.
Resta agora saber como é que vai surgir no Masters 1000 de Madrid, sendo que houve logo um momento que pode gerar algum alarme. É que, durante uma dupla sessão de treino na Caja Mágica, Nadal teve de ser assistido no ombro esquerdo pelo seu fisioterapeuta Rafael Maymó.
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