Dança das cadeiras no ténis espanhol
Num mundo tão profissionalizado como o do ténis, as entradas e saídas de treinadores dão-se até com mais frequência do que no futebol. Muitos dos membros da Armada Espanhola optaram por novos treinadores para a época de 2016.
Um total de sete tenistas, entre homens e mulheres, contrataram novos técnicos: Pablo Carreño, Nicolás Almagro, Fernando Verdasco, Tommy Robredo, Marcel Granollers, Garbiñe Muguruza e Tita Torró.
O primeiro caso a saber-se foi o de Garbiñe Muguruza que antes do US Open terminou a relação profissional de dois anos e meio com Alejo Mancisidor, passando a ser orientada pelo francês Sam Sumyk. O citado Mancisidor será precisamente o novo técnico de Tita Torró, que deixa a Academia Equelite de Villena onde treinava às ordens de Cesar Fábregas.
O próprio Fabregas passará a ser um dos treinadores de Pablo Carreño, que é o tenista espanhol mais jovem a figurar no top-100. O supervisor da carreira deste jovem espanhol será Samuel López, que estava a orientar Nicolás Almagro.
Almagro, que logrou terminar o ano nos cem melhores classificados do ranking ATP, passará a ter como treinador o argentino Mariano Monachesi, que já trabalhou com Tommy Robredo. Este, por seu turno, terminou a colaboração que tinha com Karim Perona e procura agora um treinador de créditos firmados. Quem está na mesma posição de Robredo é Marcel Granollers. O catalão terminou agora a colaboração com Fernando Vicente, um dos profissionais mais conceituados do circuito e procura nova solução para o acompanhar em 2016.
Por fim, Fernando Verdasco continuará com Sergi Pérez mas reformará a sua equipa com a entrada de mais um treinador, nos próximos dias.