Coria sofreu com caso de doping no seu tempo: «Até contratei um detetor de mentiras»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 7, 2024
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Enquanto o caso de doping de Jannik Sinner continua a dar que falar, numa altura em que se espera pela decisão do Tribunal Arbitral do Desporto em relação ao recurso da WADA, Guillermo Coria partilhou a sua experiência com o tema. O argentino, antigo top 3 mundial e finalista de Roland Garros, esteve suspenso durante sete meses por testar positivo a Nandrolona, sendo que conseguiu provar a sua inocência, já que a substância estava presente num suplemento vitamínico contaminado. No entanto, esteve mesmo parado esses sete meses.

“Testar positivo matou-me. Estava no meu melhor momento, depois voltei com ódio. Gastei as minhas poupanças para trazer uma equipa de psicológos de Espanha para me tratar e mostrar a minha personalidade, contratei um detetor de mentiras nos Estados Unidos, fiz um estudo genético que através da pele mostrava o que consumias, mostrei como a droga entrou no meu corpo, através de um suplemento que não dava vantagem, mas quando cheguei ao julgamento em Miami já estava decidido”, lamentou ao portal Clay.

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Nesse sentido, Coria compara-se a Sinner. “Sinto que não tive o mesmo tratamento dele. Foi uma etapa difícil para mim e fechei-a porque não passei nada bem. Só peço que o tratamento seja igual para todos”, considerou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt