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Cinco momentos que ajudam a tornar Australian Open 2019 memorável
É cliché dizer que todos os torneios do Grand Slam tem o seu quê de ‘memorável’ mas a verdade é que este Australian Open vai ser, por esta ou outra razão, recordado com algum saudosismo daqui a alguns anos. Houve muitos e bons encontros, algumas desilusões, uma série de destaques individuais (a começar pelo nosso, bem português) e vários ‘acontecimentos’ que prometem marcar a agenda do ténis mundial nos próximos meses.
1 – Conquistador, outra vez. Um dia, quando tiver filhos e netos que gostem de ténis, seria bom sinal se não lhes tivesse de contar com demasiadas saudades os tempos em que eu pude acompanhar de perto toda a fantástica carreira de João Sousa. Era (bom) sinal que nas décadas que aí vêm os feitos do vimaranense tinha sido igualados e superados por outros tenistas portugueses. Mas uma coisa é certa: João será sempre o primeiro. O primeiro vencedor ATP, o primeiro top 50, o primeiro top 40, o primeiro top 30, o primeiro campeão português do Estoril Open, o primeiro finalista de pares num Masters 1000 e agora até o primeiro semifinalista de um Grand Slam. As primeiras semanas do ano e esta caminhada em Melbourne auguram coisas boas para o melhor tenista português de todos os tempos. Para já, resta-nos agradecer…
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2 – Andy Murray, sempre Sir. A história de Andy Murray foi o que mais marcou os primeiros dias do Australian Open. Desde o anúncio do possível adeus, ao encontro fantástico que ditou — de facto — o possível adeus, até agora à dúvida que está instalada em torno das possibilidades que ainda estão em aberto para a sua carreira (e vida) no que toca à grave lesão na anca. Uma coisa é certa: se o encontro da primeira ronda em Melbourne frente a Bautista Agut foi o seu último, a imagem que deixa é aquela que queremos recordar. Obrigado, Andy!
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3 – Pseudo passagem de testemunho. Stefanos Tsitsipas derrotou Roger Federer e a história de um talento derrotar o seu ídolo de infância (num tremendo criou em torno do encontro um simbolismo que ninguém sabe se na verdade o encontro pode ter o não. O suíço não gostou muito que se rotulasse esse encontro como o ‘render da guarda’, mas Stefanos, de 20 anos, fará os possíveis para que toda esta conversa faça sentido. Para já, chegou às meias-finais até ser atropelado por Rafael Nadal.
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4 – Naomi, que campeã! Ganhar um primeiro Grand Slam aos 20 anos é sensacional — especialmente no meio de toda a confusão e polémica entre Carlos Ramos e Serena Williams na final do US Open 2019 — mas fazê-lo novamente no Major seguinte, já com toda a pressão inerente ao seu novo estatuto, é ainda mais sensacional. Mas foi exatamente isso que Naomi Osaka, de 21 anos, fez, para bater uma série de recordes e registos que deverão perdurar durante alguns anos. A forma como a nipónica se aguentou mentalmente nos duelos extremamente exigentes (a todos os níveis) das meias-finais e final mostram em absoluto o estofo de campeã da nova número um mundial. Que craque…
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5 – Djokovic candidata-se a melhor de sempre. Quando Pete Sampras se retirou, em 2003 e com 14 Grand Slams conquistados, dizia-se que dificilmente voltaria a haver um tenista na história com mais títulos Majors do que ele. Menos de 16 anos depois, não há um, nem sequer dois… mas três. Novak Djokovic voltou a ser imperial em Melbourne e no final, pela primeira vez, assumiu que gostaria de bater o recorde de Grand Slams de Roger Federer. sérvio tem 15, está a cinco do suíço e a dois de Rafael Nadal. A jogar como jogou hoje, fica difícil imaginar que o sérvio não domine esta temporada, mas o passado recente da carreira de Djokovic mostra que é arriscado fazer esse tipo de previsões. Há 9 meses, estava fora do top 20.
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