Cinco jogadores que podem dar muito que falar na temporada de 2023
Jack Draper
Tem apenas 20 anos e já não é uma surpresa para ninguém, até porque ocupa o 42.º lugar do ranking, mas Draper tem tudo fazer enormes estragos em 2023. Com um ténis explosivo e capaz de derrotar qualquer jogador se estiver num dia inspirado, o britânico só vai ficar cada vez melhor. Draper tem tudo para se tornar um caso muito sério e não seria nenhum escândalo vê-lo a lutar pelo top 10 a certa altura.
Ben Shelton
Por falar em ténis explosivo, entra esta antiga estrela universitária na conversa. Também com 20 anos, o norte-americano deixou o College depois de impressionar nas poucas oportunidades que teve no ATP Tour e acabou a época em grande estilo no circuito Challenger. Parece talhado para altos voos e entusiasma nos Estados Unidos, pelo que se torna imediatamente mais um candidato a subir pelo menos ao top 50 à medida que ganha mais experiência.
Yibing Wu
Um antigo campeão júnior do US Open em 2017, Yibing Wu demorou um pouco mais a aparecer depois disso, mas em 2022 fez história para o ténis chinês em vários níveis. Conquistou três Challengers consecutivos no verão — com quatro, passou a ser o mais titulado do seu país –, enquanto atingiu a terceira ronda do US Open. A evolução de Wu tem sido notável, gerando expectativa para o que poderá fazer no próximo nível, numa altura em que bate à porta do top 100.
Dominic Stricker
O campeão júnior de Roland Garros em 2020 conseguiu estabilizar o seu ténis em 2022, ganhou dois Challengers e está muito perto de entrar no top 100. Carrega o peso de ser uma das jovens figuras num país que acaba de perder Roger Federer, mas quando encontrar cada vez mais equilíbrio no seu ténis pode tornar-se um grande perigo. O número 118 do ranking ATP é um daqueles que se fica ‘on fire’ numa semana pode levar tudo à frente e conquistar um título ATP.
Luca Van Assche
Com apenas 18 anos, Van Assche ganhou Roland Garros em juniores em 2021, mas deu um salto enorme em 2022. Começou a época fora do top 500 e acabou como 138.º, com um título em quatro finais Challenger para coroar essa evolução. Será que está encontrada a promessa que vai preencher o vazio do ténis francês que vê os mosqueteiros a despedirem-se?