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Carlos Ramos tem recebido mensagens de colegas, jogadores e ex-jogadores
Carlos Ramos tem estado debaixo do foco nos últimos dois dias, depois dos já famosos incidentes da final feminina do US Open, no sábado, com Serena Williams a acusar o português de discriminação sexista. Muita coisa foi dita, escrita, muitas posições foram tomadas, mas o português de 47 anos tem-se tentado manter o mais discreto possível, em preparação para dirigir as meias-finais da Taça Davis, na próxima semana, em Zadar, entre Croácia e Estados Unidos.
Num artigo no ‘Expresso‘, o comentador do Eurosport e seu grande amigo, Miguel Seabra, revelou que Ramos “tem tentado preservar-se. Recebeu centenas de mensagens de apoio de família, colegas, jogadores e ex-jogadores. Não tem ido às redes sociais. Diz-me que só lê artigos ‘equilibrados’ sobre o tema, criteriosamente escolhidos e enviados por amigos. Está seguro da sua atuação mas não pode ser citado sobre o encontro nem sobre a polémica em si. São regras pelas quais se regem os árbitros de ténis. Evitou andar pelas ruas no domingo seguinte, para não suscitar qualquer situação complicada”, pode ler-se no artigo assinado por Seabra, que foi também árbitro (contemporâneo de Ramos nessa atividade).
“Estou bem, tendo em conta as circunstâncias. É uma situação chata, mas arbitragem ‘à la carte’ não existe. Não te preocupes comigo”, disse Ramos ao amigo Miguel, num artigo cuja versão completa pode ser lida no Expresso Diário.
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