Carlos Alcaraz pode juntar-se ao Big Three num dado histórico

Por Tomás Almeida - Setembro 16, 2025

Falar de Carlos Alcaraz aos dias de hoje é sinónimo de recordes e títulos. Pois bem… o tenista espanhol de 22 anos, que, por esta altura, está já em solo norte-americano para a Laver Cup, pode nesta temporada vir a reforçar ainda mais o seu estatuto de figura na modalidade, mesmo já tendo terminado o ano no que diz respeito aos torneios do Grand Slam.

O número 1 do Mundo e recente campeão do US Open, que está numa sequência de oito finais no circuito — 46 vitórias nos últimos 48 encontros (!) –, tem pela frente, entre outros compromissos, os dois Masters 1000 que se reservam para o último trimestre do calendário, em Xangai e em Paris. E, na verdade, muita coisa estará em jogo em ambas as provas.

Sabendo de antemão que Carlos Alcaraz já leva 3 títulos Masters 1000 (Monte-Carlo, Roma e Cincinnati) conquistados esta temporada, algo por si só tremendamente relevante e inédito para o próprio, o jovem natural de El Palmar irá jogar com a hipótese de se tornar apenas no quarto jogador da história a vencer quatro ou mais torneios desta categoria numa só época e seguir, dessa forma, as pisadas dos feitos anteriormente logrados pelo Big Three, icónico trio formado por Roger Federer, Novak Djokovic e Rafael Nadal.

O recorde continua nas mãos do campeoníssimo sérvio de 38 anos, que em 2015 venceu seis títulos Masters 1000, e não será batido esta temporada. No entanto, Alcaraz reserva ainda consigo legítimas aspirações de alcançar os números do seu ídolo Nadal, em 2013, e de Djokovic, em 2011, ambos com cinco troféus. Para isso acontecer terá de ganhar todos os encontros quer em Xangai como em Paris, o que, naturalmente, se avizinha como um enorme desafio. Veremos!

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A minha paixão pelo ténis começou aos 10 anos e desde então tem crescido dia após dia. Já deixou de ser um mero desporto para mim, enquanto consumidor de tudo um pouco, ... bem, talvez nunca tenha sido... Estou aqui para continuar a ser surpreendido e a aprender com algo único e incomparável como o ténis. Hoje em dia não me consigo imaginar a viver sem a bola amarela no canto do olho. Quero seguir neste mundo e fazer dele o meu futuro, crescendo com todas as aprendizagens adquiridas a partir de valiosas experiências. Continuem desse lado!