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Cahill e a final de Roland Garros: «Sinner ficou uns 20 minutos sem dizer uma palavra»

Darren Cahill sofreu durante 5h30 até ver Jannik Sinner a não resistir a Carlos Alcaraz na final brutal de Roland Garros. O treinador do número um do Mundo falou sobre como se lidou com esse assunto, dando conta de tudo em primeira mão no podcast de Andy Roddick.
“A decepção foi enorme, um silêncio absoluto. Jannik esteve sentado 20 minutos sem dizer uma palavra e nós, um a um, demos-lhe um abraço. Como treinador, não posso pedir mais. Foi um encontro brilhante e sério, com grande respeito entre os dois. Foi uma verdadeira honra estar ali. Não havia nada a dizer. Depois de tudo o que deu no campo, era justo deixá-lo a sós com os seus pensamentos. Escaparam algumas lágrimas, não só a ele. Devo dizer que umas horas mais tarde ainda não tinha assimilado tudo. E nunca o fará. Levas um encontro assim para toda a tua carreira, mas pode tornar-se num ponto de inflexão”, comentou.
Certo é que Cahill confia que Sinner vai responder de forma clara. “Senti-me muito orgulhoso dele. Não só pela forma como jogou, mas também por como se comportou, como lutou no set decisivo. Até a forma como falou no final, mostrou uma maturidade incrível. Tem uma grande consciência de si mesmo. Entende a importância de um encontro de ténis, sabe que há que saber lidar com as vitórias e as derrotas mais ou menos da mesma maneira. E fá-lo bem. Tem uma ética de trabalho assombrosa, resiliência, um propósito bem definido. Adora o ténis, pensa jogar até aos 37 ou 38 anos. Sabe que a sua carreira pode durar muito tempo e investe nisso. Depois de Paris, vem o teste. Não importa se ganha ou perde nos próximo torneios, a chave estará em como reage”, rematou.
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