Bublik: «Sou super normal e os tenistas é que me fazem sentir diferente»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 1, 2025
Bublik

Alexander Bublik tem sido uma das grandes histórias de Roland Garros até agora. O cazaque, pouco habituado a ter sucesso em terra batida, está nos oitavos-de-final de encontro marcado com Jack Draper, e falou sobre o que se pensa dele, tantas vezes considerado um tenista muito diferente do normal em todos os sentidos.

“Eles fazem-me sentir diferente. Não sei se são eles diferentes ou eu, porque para mim as minhas perspetivas são normais. Podes ver-me a passar bem a noite antes de um encontro, não vou ficar louco e sou uma pessoa social. Salto os treinos se não me sentir com vontade e acho que é algo muito normal. Na minha opinião, sou super normal e os tenistas é que me fazem sentir diferente. Se quiser dormir, durmo. Alguns geram 100 milhões de dólares e ganham 15 títulos e querem mais, para mim isso não é normal”, atirou.

E dentro do court? Bublik fala de forma clara. “Não sou capaz de jogar cinco horas e meia contra Draper, então terei de trabalhar as minhas armas porque fisicamente não aguento. Literalmente poderia morrer no court. Não sou capaz de aguentar 45 graus de sol australiano e preocupa-me a minha saúde no court. Mas encontro soluções para ganhar aos melhores e acho que tenho um grande arsenal de recursos. Às vezes recorro a golpes de loucura, mas é a única hipótese que tenho”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt