BJK Cup Finals: Gauff e McNally reúnem-se para dar vitória aos EUA; Espanha elimina Cazaquistão com Badosa em grande

Por José Morgado - Novembro 10, 2022
badosa

Coco Gauff e Caty McNally, amigas de infância que foram campeãs de Grand Slam juntas em pares juniores e que foram à final do US Open sénior em 2021, foram a grande surpresa da selecionadora Katie Rinaldi para o primeiro encontro dos Estados Unidos nas Billie Jean King Cup Finals, em que as norte-americanas acabaram por derrotar a Polónia por 2-1, no Grupo D.

A capitã dos Estados Unidos tinha a intenção de poupar Gauff, recém chegada das WTA Finals, nesta primeira jornada, mas acabou por chamá-la de última hora para reeditar uma parceria que foi de sucesso — mas que não atuava junta desde março — e arrasaram por completo no encontro decisivo as polaca Alicja Rosolska e Magda Linette por 6-1 e 6-2, em 47 minutos.

Antes, uma vitória para cada lado em singulares: Danielle Collins (14.ª WTA) derrotou Magdalena Frech (116.ª) por 6-4, 3-6 e 7-6(2), num encontro em que chegou a ter um break de atraso no terceiro set, ao passo que Linette (49.ª) brilhou em singulares com um triunfo diante de Madison Keys (11.ª), por 6-4, 4-6 e 6-2.

Neste grupo, as duas seleções têm agora de defrontar as poderosas checas: as polacas, que não têm Iga Swiatek em Glasgow, fazem-no na quinta-feira e as norte-americanas somente na sexta.

No Grupo C, tudo se decidirá já esta quinta-feira entre a Espanha e a Grã-Bretanha, depois de as espanholas terem derrotado o Cazaquistão por 3-0, deixando a equipa de leste sem chances de qualificação para as ‘meias’. Paula Badosa brilhou com triunfos em singulares (diante de Elena Rybakina, campeã de Wimbledon, por 6-2, 3-6 e 6-4) e em pares (ao lado de Aliona Bolsova), ao passo que Nuria Parrizas somou o primeiro ponto num triunfo em tie-break de terceiro set diante de Yulia Putintseva.

A Espanha, que aparece na Grã-Bretanha sem Garbiñe Muguruza, só precisa de vencer um dos três encontros de quinta-feira frente à equipa da casa para seguir para as meias-finais…

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José Morgado
Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com

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