Bia Maia humilde: «Temos a Maria Esther Bueno e o Guga, não me comparo a eles»
Beatriz Haddad Maia está nas nuvens com aquilo que tem alcançado nas últimas semanas, especialmente nos últimos dias. A brasileira não pára de fazer história e está na final do WTA 1000 de Toronto, onde irá defrontar Simona Halep. Ainda assim, recusa colocar-se ao nível de lendas do ténis brasileiro.
SENTIMENTO ESPECIAL
Estou feliz, é um momento especial. Tive um quadro bastante duro, passei por momentos muito complicados e situações em que estava em desvantagem sem jogar bem. Mantive-me forte mentalmente. É por isso que tenho a oportunidade de defrontar a Simona na final. É muito especial para mim. Mas temos a Maria Esther Bueno e o Guga, não me comparo a eles, são fenomenais. É um prazer para mim não apenas ser brasileira, mas também uma mulher da América do Sul. É muito especial representar o poder feminino nesta fase do torneio.
SUBIDA NO RANKING
Estão a acontecer-me muitas coisas boas nas últimas semanas. Os resultados chegam fruto do trabalho duro. A única coisa que mudei nos últimos 12 meses foi centrar-me mais no processo, não nos resultados. Mas claro que colocamos objetivos e o próximo era estar no top 20. Estou muito feliz porque nunca se sabe quando é que as coisas vão acontecer. Tento dar sempre tudo.
FINAL COM HALEP
Simona é uma das jogadoras mais competitivas do circuito. É uma campeã, trabalha muito duro. Será uma batalha complicada, mas vou desfrutar e dar tudo em court. Tentarei ser agressiva, jogar ponto a ponto.
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