Bia Haddad fala sobre a lesão: “Exige cuidado, mas estarei recuperada até Roland Garros”

Por Marcela Linhares - Maio 17, 2023
bia haddad osorio roma
Divulgação/WTA

Na terça-feira (16), Bia Haddad Maia viu sua grande campanha no WTA 1000 de Roma ser encerrada. Em partida mais longa do circuito WTA até o momento, a brasileira foi derrotada de virada por Anhelina Kalinina nas quartas de final do torneio italiano em jogo que chegou a 3h41 de duração.

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No oitavo game do primeiro set, Bia chegou a pedir atendimento médico relatando incômodo na perna esquerda e chegou a ter parte dela enfaixada. Após a partida, a paulistana comentou que a lesão existe desde a primeira rodada e que não só causa muita dor, mas também incomoda para jogar. “Fiz os exames e a lesão exige cuidado, mas toda a minha equipe está aqui, incluindo o meu fisio, então tenho certeza que estarei recuperada até Roland Garros” disse a brasileira.

Ficando entre as últimas oito tenistas presentes no torneio, Bia alcançou sua melhor campanha no saibro e elogiou seu próprio desempenho analisando que fez três rodadas bastante sólidas, alto nível de tênis e tinha convicção de que tinha condições para avançar ainda mais.

Nas rodadas anteriores, a paulistana havia vencido todos os jogos em sets diferentes. Com aula de resiliência na primeira parcial, Bia saiu de 0-4, quebrou a ucraniana sacando para fechar o set duas vezes e ainda salvou set point da adversária para conseguir tomar a dianteira, mas todo esforço traz consequências e Bia analisou o que rolou de diferente nessa partida.

“Na partida de ontem, diferentemente das anteriores, me apeguei muito na dor, fiz um jogo mais emocional desde o início da partida e, consequentemente, isso faz com que as escolhas e as execuções percam qualidade. Mesmo assim busquei lutar e brigar durante o jogo, me entreguei pelo amor e respeito ao jogo e a minha adversária foi mais corajosa ao final.” continuou.

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O planejamento de Bia era jogar o WTA 250 de Estrasburgo, na França, antes de jogar Roland Garros, mas optou por não disputar o torneio para poder se poupar e se recuperar.

Não irei mais para Estrasburgo. Aproveitarei esse período para curar a lesão e estar pronta para Roland Garros e a sequência dos torneios de grama.”, finalizou.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.