Bertolucci defende Sinner: «No ténis, o que importa são os Grand Slams»

Por Tomás Almeida - Outubro 21, 2025

Numa altura em que estamos cada vez mais próximos das Davis Cup Finals, que terão lugar em Bolonha, os respetivos elencos das oito formações que garantiram lugar nesta fase final da tão prestigiada competição de seleção foram anunciados esta segunda-feira e, de entre várias anotações, surgiu uma novidade que a maioria não esperava.

O atual número 2 do Mundo e principal figura do ténis italiano Jannik Sinner optou este ano por não representar as cores transalpinas na prova, depois de duas gloriosas edições em que se apresentou a grande nível e foi fulcral para ajudar o seu país a conquistar a “saladeira”. Desta feita, abdicou da sua participação, priorizando a sua pré-temporada e já olhando para aquele que será o seu primeiro grande desafio de 2026, que é naturalmente a defesa do título no Australian Open.

Contudo, esta decisão do quatro vezes campeão de Grand-Slams acabou por gerar bastante alvoroço sobretudo em Itália e fortes críticas começaram a ser levantadas, no entanto há quem se tenha apoiado na defesa a Jannik Sinner, que esta semana se encontra na Áustria para disputar o ATP 500 de Viena, o primeiro dos três derradeiros compromissos da temporada (seguir-se-ão Paris e Turim).

O antigo jogador italiano Paolo Bertolucci mostrou-se alinhado com o atleta de San Candido, ao partilhar o seu ponto de vista sobre esta situação: “As pessoas pensam sobre a camisola da seleção, mas o ténis não funciona assim. No ténis, o que importa são os Grand Slams, ponto final. Depois, há as ATP Finals e os Masters 1000, que os jogadores usam tanto para vencer como para se preparar para os Grand Slams.”

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A minha paixão pelo ténis começou aos 10 anos e desde então tem crescido dia após dia. Já deixou de ser um mero desporto para mim, enquanto consumidor de tudo um pouco, ... bem, talvez nunca tenha sido... Estou aqui para continuar a ser surpreendido e a aprender com algo único e incomparável como o ténis. Hoje em dia não me consigo imaginar a viver sem a bola amarela no canto do olho. Quero seguir neste mundo e fazer dele o meu futuro, crescendo com todas as aprendizagens adquiridas a partir de valiosas experiências. Continuem desse lado!