Becker e a derrota de Rune: «Foi mais mérito do Cazaux do que demérito do Holger»
Holger Rune foi o primeiro top 10 masculino a cair no Australian Open 2024 e poucas horas depois, um dos seus treinadores, o alemão Boris Becker, apareceu no Eurosport para analisar o encontro do seu jogador, que viajou sem ele — apenas com Severín Luthi, que também está na equipa, para o primeiro Grand Slam do ano. O alemão, ex-líder ATP e múltiplo campeão de Majors, preferiu dar mérito a Arthur Cazaux, jovem francês que está na melhor forma da sua vida.
“Sabíamos que era um encontro perigoso. Falei com colegas meus franceses que conheciam bem o Arthur e que me disseram que ele não está mais acima no ranking por questões físicas. Ele joga muito acima do seu ranking e ganhou um Challenger a abrir 2024. Isso é sempre um bom indicador. Há dias em que temos de dar mérito aos adversários e esta derrota do Holger teve mais a ver com o Cazaux ter estado bem do que com o Rune ter estado mal”, assumiu Becker.
O alemão explicou ainda a dinâmica da equipa que também inclui Luthi. “É bom poder contar com o Severin. Ambos temos famílias e não podemos viajar e estar com o Holger durante as 52 semanas do ano, mas é bom podermos criar um planeamento e estarmos com ele quer juntos, quer à vez.”
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