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Bautista lembra morte do pai: «Aquilo tinha de ter um final feliz»
Roberto Bautista Agut, de 31 anos, viveu no final de 2019 o momento mais desafiante da sua carreira. Um ano e meio depois da morte da sua mãe, em maio de 2018, o antigo top 10 mundial perdeu o seu pai em novembro de 2019, durante as Davis Cup Finals de Madrid, que a Espanha acabaria por ganhar. No documentário que saiu esta semana e que relata as emoções da vitória espanhola, Sergi Bruguera, o selecionador espanhol, lembra o momento em que a má notícia chegou.
“A mulher do Roberto ligou-me a dar a notícia. Ele já sabia, mas eu fiquei em choque. Ele partiu essa noite para a sua terra, mas eu só contei à restante equipa na manhã seguinte. Foi um momento muito duro e ficaram todos bastante mal porque gostam muito do Rober. Felizmente nesse dia não tivemos de jogar e pudemos colocar a cabeça noutro lugar”, assumiu Bruguera.
Bautista Agut lembrou essa semana e a sua vontade de lhe dar um final feliz. “Ao meio-dia do dia seguinte ao Funeral decidimos voltar para estar junto da equipa. Jogámos com a Grã-Bretanha nesse dia. Os meus colegas não sabiam que ia voltar, mas o Sergi sim. Perguntou-me apenas se eu trazia as raquetes comigo e eu respondi que claro que sim. Queria muito jogar a final e o Sergi perguntou-me como me sentia em relação a isso. Fui deitar-me sobre o assunto e lembrei-me como os meus pais iriam adorar ver-me jogar a final da Taça Davis. Trabalhei por momentos como aquele durante toda a vida. Tinha de ter um final feliz”.
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