Bautista diz-se prejudicado pelas decisões do supervisor no duelo com Djokovic

Por José Morgado - Agosto 29, 2020
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Roberto Bautista Agut foi derrotado esta sexta-feira numa meia-final de três horas diante de Novak Djokovic, onde chegou a servir para o encontro no terceiro set, mas foi uma situação ainda na segunda partida que o deixou desconfortável, levando-o a criticar o supervisor do torneio, Lars Graff, em conferência de imprensa.

Graff ordenou que se fechasse o teto amovível do Louis Armstrong Stadium a 6-4, 4-5, quando Bautista Agut se preparava para servir. O espanhol mostrou-se contra e levou um rápido break no jogo seguinte. No final do encontro, disse ter-se sentido prejudicado. “Não é a primeira vez que eu discordo com ele. Esteve 100 por cento errado. Afetou completamente o meu lançamento de bola no jogo seguinte. Mas agora não há nada a fazer. Quebrou-me o ritmo pela terceira vez. Primeiro houve uma ida à casa de banho, depois a paragem por causa do fisioterapeuta do Djokovic e depois o teto. Foi demais”.

O espanhol considerou ainda que os courts exteriores estão mais rápidos dos que os estádios. “Mas não me surpreendeu. Normalmente isto acontece nos torneios de Grand Slam”, lembrou.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt