Bautista Agut revela o encontro da sua carreira em que jogou com mais ‘ganas’

Por José Morgado - Março 29, 2020
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Roberto Bautista Agut, de 31 anos, é conhecido pela sua incrível atitude dentro do court e, se dúvidas ainda houvesse, elas ficaram dissipadas com o seu incrível esforço para jogar a final da Taça Davis horas depois do funeral do seu pai, em novembro do ano passado.

O espanhol revelou numa longa entrevista ao ‘Acento Robinson’ que o encontro da final da Davis em Madrid, diante de Felix Auger Aliassime, foi precisamente o duelo da sua carreira em que teve mais ‘ganas’ de jogar. “Fui ao funeral do meu pai e voltei a Madrid somente para me despedir da equipa. Mas quando lá cheguei não consegui voltar a trás. A equipa precisava de mim e penso que estive à altura. Sei que parece uma barbaridade e não sei sequer como fui capaz, mas a verdade é que as coisa correram-me bem”.

Para Bautista, não há nada como jogar pelo seu país. “É uma grande responsabilidade. É como se levasses uma mochila às costas cheia de coisas. É diferente. Em Madrid passámos por muitas coisas. A minha situação, a lesão do Pablo Carreño, mas felizmente Espanha tem um grupo muito forte e, claro, tem um jogador chamado Rafael Nadal”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt