Badosa respira de alívio: «Se fosse operada não podia voltar a jogar ao mais alto nível»
Paula Badosa atravessou um calvário na temporada passada, com uma insistente lesão nas costas que a tirou do radar. Mas eis que a espanhola está de volta ao seu melhor nível e continua a escalar na tabela, sendo agora a 27.ª classificada da hierarquia mundial feminina. Badosa chega ao US Open carregada de confiança, mas lembra aquilo por que passou.
“Se fosse operada não podia voltar a jogar ao mais alto nível. E jogar sem ser a um nível alto não faria sentido para mim. Diziam-me para ir com as infiltrações, mas isso só disfarça a dor. No fim estás a meter porcaria no teu corpo e o teu físico muda muito. Eu notei imenso cada vez que me infiltrei porque passas de ser atleta para não ser. Inchas, ganhas peso e isso para mim é muito importante, então as infiltrações custavam-me. Mas claro que preferia jogar sem dor mesmo estar a 100 por cento”, confessou ao El Larguero.
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Sobre o nível que tem apresentado, Badosa comparou-se com o que fez em 2021, quando chegou a ser vice-líder do ranking WTA. “Estou a jogar muito bem. Ganhei muitos encontros, mas não é só ganhar, é como estou a ganhar. A Paula de 2021 é diferente. Tenho mais maturidade, mais experiÊncia, mas o meu estilo mudou um pouco, já que o ténis evoluiu. É tudo mais agressivo e mais rápido. A Paula de 2021 era um pouco mais física. Agora mudei um par de detalhes também porque já me conhecem mais. Sinceramente, vejo-me a jogar melhor e mentalmente também melhor do que em 2021”, atirou.