Austrália, Japão e Itália juntam-se ao elenco das Davis Cup Finals de Madrid

Por José Morgado - Fevereiro 2, 2019

Começa a ganhar forma o elenco de 18 seleções que vai competir na primeira edição das Davis Cup Finals, que se jogam de 18 a 24 de novembro deste ano, na Caja Magica de Madrid, em Espanha. Às seis seleções apuradas diretamente — Espanha, Croácia, França, Estados Unidos (via resultado de 2018), Grã-Bretanha e Argentina (com wild card) juntaram no início deste sábado mais três seleções através do Playoff de qualificação: Austrália, Itália e Japão.

Em Adelaide, a Austrália… arrasou. Mesmo sem o excluído Nick Kyrgios, em desavença com o selecionador Lleyton Hewitt, a formação da casa triunfou facilmente sobre a Bósnia por 4-0, vencendo todos os encontros em dois sets. A eliminatória ficou resolvida logo no par, quando John Peers e Jordan Thompson bateram os bósnios Mirza Basic e Tomislav Brkic, por concludentes 7-5 e 6-1. Houve ainda tempo para a estreia (vitoriosa) na prova de Alexei Popyrin, de 19 anos.

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Na Índia também não houve surpresas. A formação da casa, que entrou no último dia a perder por 0-2, ainda conseguiu impor o seu favoritismo na variante de pares, mas Andreas Seppi, o melhor tenista italiano em relva (superfície em que foi jogada esta eliminatória), despachou Pranesh Gunneswaran por 6-1 e 6-4 para selar o apuramento transalpino.

Em Guangzhou houve direito a duelo fratricida de vizinhos, apenas resolvido no último set… do último encontro. Depois do 1-1 de sexta-feira, a China surpreendeu ao vencer o par, mas os japoneses deram a volta e venceram os dois singulares, com triunfos de Yoshihito Nishioka e de Taro Daniel, que foi o verdadeiro herói da eliminatória, acabando o último encontro em claras dificuldades físicas. O tenista que fez boa parte da sua formação tenística em Espanha venceu no duelo decisivo o chinês Zhe Li, por 6-3, 6-7(4) e 6-3.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt