Auger-Aliassime garante que nunca teve dúvidas mesmo nos piores momentos este ano

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 15, 2023

Custou, mas foi. Felix Auger-Aliassime regressou por fim às vitórias e fê-lo em grande estilo, ao ultrapassar uma primeira ronda muito dura no Masters 1000 de Cincinnati, com uma reviravolta diante de Matteo Berrettini. O canadiano sente-se aliviado, mas garante que nunca duvidou.

ALÍVIO POR VOLTAR A VENCER

Estou muito feliz, muito aliviado. Foi uma primeira ronda muito dura. O quadro é muito duro, tinha de estar pronto desde o primeiro encontro, sabia que ia enfrentar a adversidade. Lidei com ela muito bem durante todo o encontro, foi crucial fazer o break cedo no segundo set para voltar a liderar. Estou muito contente com a forma como acabei o encontro.

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SEM DUVIDAR

Nunca duvidei das minhas habilidades ou do jogador que sou. Já mostrei a mim mesmo e aos outros que faço parte dos melhores do Mundo. Este ano tem sido todo um desafio devido a vários motivos. A lesão no joelho, que durou muito, manteve-me seco e provocou que não jogasse com a intensidade e nível com que posso e devo jogar. Tudo é mais difícil hoje em dia, tens de estar sempre ao teu melhor nível. Se olharem para a minha primeira ronda e aos meus possíveis encontros estas semana, percebem que devo mover-me bem, ser explosivo, estar perto do melhor nível. Está tudo muito equilibrado hoje em dia. Sofri imenso este ano, mas desde que voltei aos hard courts senti-me melhor.

COMPARAÇÃO COM O ANO ANTERIOR

Está claro que no ano passado tive alguns encontros em que joguei o meu melhor ténis de sempre. Derrotei grandes adversários, mas também tive derrotas complicadas nos Grands Slams. O importante é onde estou agora. Sinto-me bem em relação ao meu jogo. Não acho que esteja muito longe da minha melhor versão. Ao mesmo tempo, veremos, ainda preciso de mais encontros para dizer que voltei a um grande nível. Por isso sentir-me bem neste encontro foi tão importante para mim, mas é importante continuar assim. Se puder ganhar mais encontros esta semana, vou ser capaz de mostrar a mim mesmo que estou cá.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt