Apostolos Tsitsipas é uma figura conhecida no mundo do ténis. Afinal de contas, falamos do pai e treinador de Stefanos Tsitsipas, que tantas vezes dá que falar. Ora, agora, Apostolos falou abertamente sobre as dificuldades de ter esses dois papéis.
SER PAI E TREINADOR AO MESMO TEMPO
O mais complicado para mim é quando vejo o Stefanos mal. As emoções são emoções e há que lidar com elas se se quer ganhar e estabelecer recordes no mundo do ténis. Houve momentos em como pai fiz a pergunta a mim próprio ‘por que é que arrastei o meu filho para isto?#8217;. Mas é normal. A vida é uma montanha russa.
DAR LUGAR A OUTRO
Sinto que ainda não lhe dei tudo, ainda não conseguimos todos os nossos objetivos. Já convidámos alguns treinadores para a equipa, mas venha quem venha sabe que isto é entre três pessoas: Stefanos, o treinador e eu. Conheço muito bem o meu filho. Sei como pensa e sei o que tenho de dizer para o motivar. Às vezes só precisa de uma palavra para mudar o jogo. Não sei se outro treinador pode encontrar as palavras certas.
COACHING LEGAL
Graças a Deus o coaching é permitido. Sinto que as pessoas não percebiam nada. O código ATP sempre disse que uma pessoa que esteja na box de um jogador o pode animar ou apoiar no encontro. Para mim, em primeiro lugar, trata-se de tentar ajudar o teu tenista a sair daquela confusão emocional. Por que é que a WTA até permitia que os treinadores estivessem no court? Não fazia sentido que no ATP não se pudesse. Há que encontrar o equilíbrio.
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos.
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