This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Anisimova com nova vida no ténis: «Tenho uma paixão que não sentia antes, nem em adolescente»

Amanda Anisimova está a ser um dos grandes destaques de Wimbledon e a presença nas meias-finais é a prova disso mesmo.
Anisimova já garantiu que após o terceiro Grand Slam da temporada vai estrear-se no top 10 mundial, algo que a deixa orgulhosa, principalmente, porque esteve de fora durante vários meses devido a problemas de saúde mental.
A VIVER A MELHOR FASE
Sempre soube, dentro de mim, que ia voltar ao circuito, independentemente do tempo de descanso que precisasse. Sentia que havia muitas coisas que ainda queria alcançar neste desporto. Ganhar um Grand Slam é uma dessas coisas e não queria ir-me embora tão cedo depois de ter sacrificado grande parte da minha vida e de ter trabalhado tanto. Assim que regressei, descobri uma nova paixão pelo ténis. É uma paixão que não sentia antes, nem sequer quando era adolescente. Cada vitória é agora muito mais especial.
IMPORTÂNCIA DA SAÚDE MENTAL
Sinto que foi importante ter-me mostrado tão honesta e vulnerável sobre um tema que, talvez, ainda seja um pouco estigmatizado. Consegui que outras pessoas olhassem para este assunto com uma perspetiva diferente: é possível sofrer de problemas de saúde mental. É tão importante como a saúde física, sobretudo quando falamos de um desporto e quando isto é a tua profissão. O estilo de vida pode ser muito diferente se não encontrares o equilíbrio certo. Tudo se torna muito solitário. Já vimos muitos jogadores a sofrer, este é um tema muito importante. Muitas equipas técnicas estão a começar a perceber o que é necessário para trazer mais felicidade à vida das jogadoras, e tenho visto muitas equipas a fazer um excelente trabalho com as suas atletas. É muito importante divertirmo-nos dentro e fora do campo.
Leia também:
- — Norrie rende-se a Alcaraz: «Faz com que tudo pareça fácil porque se está a divertir»
- — Murray critica Wimbledon por fechar o teto no duelo de Sinner e Dimitrov: «É tão ridículo…»
- — Fognini anuncia fim da carreira já: «Não há melhor maneira de dizer adeus»