Aliassime revela o próximo grande objetivo a curto prazo na carreira
Felix Auger-Aliassime chega a Miami com o objetivo de chegar longe num torneio tão importante, apesar dos resultados em 2023 não estarem a ser os melhores.
Na antevisão ao torneio, o canadiano demonstrou o desejo em alcançar as fases principais dos grandes torneios.
FAZER UM GRANDE RESULTADO
Tenho outras experiências do passado mas o mais importante é que os treinos estão bem até ao momento. A intenção era passar muito tempo em court e isso estou a cumprir, continuo a trabalhar em pequenos detalhes para melhorar, ainda que saibamos o quão difícil é encontrar tempo para isto a meio da temporada. O que sinto é que o meu nível é cada vez melhor, isso faz com que a minha confiança aumente e, por consequência, as minhas possibilidades de ganhar encontros também aumentam. Quero ganhar muitos encontros aqui, oxalá possa ter uma grande semana. Em Indian Wells nunca tinha sentido as coisas demasiado bem mas desta vez cheguei aos quartos de final, por isso, vou para este torneio com uma mentalidade muito parecida.
OBJETIVO: MELHORAR E MELHORAR
Não mudei nada, não estou a trabalhar em algo específico nos últimos tempos, o que tento é continuar a cuidar cada aspeto do meu jogo sempre que estou dentro do court, o circuito está constantemente em movimento e tens que adaptar-te a essas exigências, ainda que no final do dia o objetivo seja a consistência. No meu caso, quero ser consistente com a minha forma de jogar, sei que tenho potencial para jogar grandes encontros contra grandes rivais mas para chegar a eles tenho que ser muito mais consistente. Alguns dos meus últimos resultados refletem isso mas ainda me falta para estar em quartos de final ou meias-finais da maioria destes torneios. Quem sabe se não vou conseguir ganhar algum destes grandes torneios, esse é o passo seguinte que quero dar.
AMBIÇÃO NÃO FALTA
Nunca é fácil dar esse próximo passo, creio que fiz seis quartos de final e uma semi-final nos últimos Masters 1000 que disputei mas não consegui ganhar nenhum. O ideal é chegar sempre aos quartos de final mas sabemos o quão difícil é pela qualidade que existe. Aconteceu-me em várias ocasiões perder um encontro contra um jogador que foi só um pouco melhor que eu, como por exemplo, com o Alcaraz em Indian Wells ou o Rune em Paris ou também com Djokovic ou Zverev. Estes rapazes são os melhores do mundo e é difícil superá-los, por isso, vamos ver o que acontece no futuro.