Alexander Zverev: «Tenho que aceitar os altos e baixos, não posso ser como o big 3»

Por Rodrigo Caldeira - Maio 27, 2025
Zverev

Alexander Zverev, que nos últimos tempos vem envolvido numa espiral negativa, está a tentar neste Roland Garros contrariar esse rumo e encontrar o seu ténis. Começou bem e no primeiro encontro bateu o americano Learner Tien em três sets. Depois do encontro o atual número 3 do ranking mundial falou em conferência e abordou vários temas.

CONDIÇÕES DE JOGO EM ROLAND GARROS 2025

“Sabia que teria de estar muito sólido, especialmente depois de ele me ter vencido em Acapulco. Devo dizer que o court lá estava ainda mais lento do que hoje. Felizmente, fiz um jogo muito consistente, aproveitei as oportunidades que tive e escolhi bem os momentos para atacar”

FALTA DE CONSISTÊNCIA

“Não diria que tive uma má preparação para este torneio, mas a verdade é que estar a vomitar três dias antes de vir para aqui condiciona as coisas. Em todo o caso, tenho de me concentrar em mim próprio e saber que, se jogar ao meu melhor nível, poucos conseguem vencer-me. Tenho de aceitar a irregularidade e os altos e baixos como parte de mim. Não posso ser como o Big 3. Chegar a todas as semanas às meias-finais ou finais é impossível, porque os meus momentos bons são mesmo muito bons, mas os maus são bem piores do que os deles. Tenho de tentar apresentar a minha melhor versão nas próximas semanas”

BOM DESEMPENHO EM PARIS

“As razões para o meu bom rendimento aqui, ao longo dos anos, têm muito a ver com o aspeto físico. Confio muito na minha capacidade atlética e na minha resistência. Este é o torneio mais exigente a esse nível, por causa da terra batida e dos encontros à melhor de cinco sets. Não foram poucas as vezes em que estive a perder por dois sets ou por dois a um e acabei por vencer. Sei que sou um jogador muito difícil de ultrapassar fisicamente. Além disso, Roland Garros é o meu torneio favorito e a minha grande prioridade há já alguns anos”

Apaixonado por desporto no geral, o ténis teve sempre presente no topo da hierarquia. Mas foi precisamente depois de assistir à épica meia-final de Wimbledon em 2019 entre Roger Federer e Rafael Nadal, que me apaixonei e comecei a acompanhar de perto este fabuloso desporto. Atualmente a estudar Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa.