Alex Michelsen: «Não vou ser jovem para sempre, por isso há que desfrutar»

Por Rodrigo Caldeira - Maio 5, 2025
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FOTO: Millennium Estoril Open

Alex Michelsen tornou-se o tenista mais jovem de sempre a vencer o Millennium Estoril Open, aos 20 anos de idade. O tenista americano e atual número 32 do ranking mundial conquistou em Portugal o maior titulo da sua carreira até agora.

O primeiro cabeça de série acabou com a fantástica campanha do seu oponente, Andrea Pellegrino, que fez uma caminhada desde o qualifying até à final, onde acabou batido com os parciais de 6-4 e 6-4. Em conferência mostrou-se muito feliz por este titulo, falou das expectativas para a época de terra batida e ainda confidenciou o quão gosta de Portugal.

EXTRAORDINÁRIA SEMANA EM TERRA BATIDA

Sim o primeiro jogo é sempre complicado seja em que torneio for e aqui foi o mais difícil de todos, estava a jogar contra um jogador que já tinha 3 jogos ganhos e que estava muito bem. Foi sem dúvida o jogo mais difícil desta semana, mas também cheguei cá muito cedo, porque perdi na primeira ronda de Madrid, tive 5 ou 6 dias de preparação antes de jogar, portanto tive uma boa preparação para esta semana.

EXPECTATIVAS PARA ROMA E ROLAND GARROS

Vou ganhar muita confiança em Roma, não vou mudar muito, vou continuar a fazer o que tenho feito, trabalhar muito e ver o que acontece. Ou perdes ou ganhas, portanto vou competir.

UMA SEMANA SEM PERDER QUALQUER SET

Por acaso, no primeiro jogo salvei um set point, e senti que a partir dai comecei a jogar muito bem, joguei os outros três jogos no court central, e servir muito bem. Diria que o Fonio foi o meu oponente mais difícil, por vir já com três vitórias.

VENCEDOR MAIS NOVO DE SEMPRE DO TORNEIO

É muito bom ser o mais novo, é agradável. Não vou ser novo para sempre, por isso tenho que disfrutar o máximo que posso.

JOGAR EM PORTUGAL

Adoro o povo português, a comida aqui é inacreditável, faz me lembrar a minha casa, com as praias, a brisa do mar, as pessoas são muito relaxadas, de certa maneira senti-me em casa e isso foi fundamental. Este é sem dúvida o melhor challenger de sempre, e eu apreciei cada momento dele.

 

Apaixonado por desporto no geral, o ténis teve sempre presente no topo da hierarquia. Mas foi precisamente depois de assistir à épica meia-final de Wimbledon em 2019 entre Roger Federer e Rafael Nadal, que me apaixonei e comecei a acompanhar de perto este fabuloso desporto. Atualmente a estudar Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa.