Alcaraz pensa em 2023: «Vou tentar que o sucesso não me suba à cabeça»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 23, 2022

Carlos Alcaraz não jogou as ATP Finals nem vai representar a Espanha nas Davis Cup Finals, mas ninguém lhe tira o estatuto de número um do Mundo com que terminou a temporada. Ainda assim, o jovem de 19 anos tenta mostrar-se tranquilo quando questionado sobre a responsabilidade de estar no topo do ranking.

“Ser número um não me pesa, assumo como algo normal. Pelo menos tento fazer isso. Nunca tenho de esquecer que, aconteça o que acontecer, tenho de desfrutar do ténis e jogar à minha maneira”, começou por afirmar, já a olhar para 2023. “Sei que a época será complicada e que tenho de me preparar mentalmente porque vou aos torneios como favorito. Mas sei o que tenho de jogar, qual deve ser o meu estilo. Tento ficar com a parte boa e vou tentar que o sucesso não me suba à cabeça. No fim de contas, ganhar aos meus ídolos foi um feito incrível”, referiu.

Quando a pergunta é sobre Rafael Nadal e as comparações tantas vezes feitas, Alcaraz é taxativo. “Rafa está a um nível muito alto e eu no lugar dele ainda não pensaria em acabar a carreira. Quanto às comparações, tento fazer ouvidos moucos e desfrutar do caminho. Não faz sentido comparar”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt