Alcaraz: «Medvedev disse que sentiu a pressão de ser número um mas pareceu-me tranquilo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 18, 2022

Carlos Alcaraz estreou-se como número um do Mundo durante a fase de grupos das Davis Cup Finals. Ainda com o título no US Open bem fresco, perdeu com Felix Auger-Aliassime, mas bateu Soonwoo Kwon e apurou a Espanha para os quartos-de-final da prova. No fim de tudo, garantiu que não sentiu a pressão.

RADIANTE COM TRIUNFO

Estou muito feliz por ter ganho o ponto decisivo à Espanha para estar nos quartos-de-final em Málaga. Para mim é sempre um orgulho enorme representar o meu país. Este torneio é diferente de qualquer outro, defendes o que país, não jogas só por ti. É um atmosfera distinta de todas as outras semanas.

OBJETIVOS ATÉ AO FIM DO ANO

Ainda tenho uns torneios para finalizar a época, mas é evidente que um dos grandes objetivos é ganhar as ATP Finals e também a Taça Davis. Acabar o ano como número um também seria bonito. Uma vez que já cheguei aqui, a intenção é trabalhar para continuar em cima o máximo de tempo possível.

PRESSÃO DE SER NÚMERO UM

Diria que sim, mas não a senti. Medvedev disse que sentiu a pressão de ser número um, que pensou que ia ser mais fácil. No meu caso, talvez porque joguei a Taça Davis e tinha o apoio dos adeptos, pareceu-me tranquilo. Veremos num torneio individual, quando estiver sozinho em court, como lido com essa pressão.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt