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Alcaraz explica o que o torna diferente dos outros jogadores
Carlos Alcaraz descobriu uma forma de sair de um duelo complicado com Alejandro Davidovich Fokina para manter a defesa do título em Barcelona viva. O número dois do Mundo vai disputar um lugar na final com Daniel Evans, mas na conferência de imprensa abordou vários temas interessantes, explicando mesmo o que torna um tenista diferente da maioria.
RESOLVER ENCONTROS TRAIÇOEIROS
Sair deste tipo de encontros, contra jogadores como Roberto ou o Alejandro, ajuda-me a ter confiança e a ficar com ritmo. Apesar das condições, ser capaz de resolver os problemas que houve e adaptar-me às situações faz-me melhor jogador.
CONCORRÊNCIA DE DJOKOVIC
Não sei dizer se Djokovic é o maior rival porque há jogadores muito bons em terra. Djokovic é Djokovic e mesmo que tenha perdidos nos oitavos-de-final em Monte Carlo e nos ‘quartos’ em Banja Luka pode chegar a Madrid e ganhar, pode chegar a Roma e ganhar. Aí pode ser o principal rival, mas há grandes jogadores que estão à altura do Nole em terra batida.
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SATISFEITO POR SINNER NÃO ESTAR NO TORNEIO?
Nada disso. Estou a sofrer. Nos últimos dois encontros sofri e agora também terei uma grande batalha. Não penso que tenho mais oportunidades para ganhar o título com Sinner fora. Os jogadores que estão presentes são grandes tenistas e podem ganhar-me perfeitamente.
BRILHAR SOB PRESSÃO
Nesse tipo de situações atrevo-me a arriscar, não há medo. O que falo muitas vezes com a minha equipa é que nesses momentos há que querer que a bola venha para nós, querer jogar esse ponto, desfrutar desse momento. Essa é a chave dos melhores do Mundo em relação ao resto, o facto de gostar desse momento de pressão. A diferença entre os bons e os muito bons é que há gente que não quer jogar esse momento, espera o erro do adversário. O Big Three ou os muito bens querem que chegue esse momento, essa é a diferença.
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