Alcaraz e a pressão: «Há pessoas que pensam que tenho de ganhar sempre»
Carlos Alcaraz subiu de nível nos quartos-de-final do ATP 250 de Buenos Aires, fugindo de Andrea Vavassori para manter a defesa do título viva. Agora com duelo marcado com Nicolas Jarry, o número dois do ranking ATP falou também sobre a maturidade que é preciso ter aos 20 anos.
TRIUNFO SOBRE VAVASSORI
Mantive melhor o nível, não tive tantos altos e baixos, estive muito concentrado nisso. No primeiro encontro tive muitos altos e baixos, momentos em que começava a jogar bem e depois mal, então consegui ser mais linear e manter mais tempo a concentração. Por exemplo, não sofri nenhum break, ele só teve uma oportunidade. Senti-me muito bem apesar das condições, houve imenso vento.
MATURIDADE QUE JÁ APRESENTA
Há que saber lidar com os momentos, a pressão que os adeptos geram, que pensam que tenho de ganhar sempre. Há que lidar com o facto de ser favorito nos torneios em que vais, embora tente não pensar muito nessas pessoas que pensam que tenho de vencer sempre. Tento fugir disso e divertir-me. É assim que vou ganhando a cada dia, melhorando e aumentando o meu nível. Acho que sou um bom exemplo de como é possível manter a concentração e os bons resultados.
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REGRESSO DE FERRERO
Juan Carlos e eu estamos há muitos anos juntos, temos muita confiança, é sempre importante tê-lo comigo. Mas nas semanas em que ele não está, tenho a sorte de estar com grandes treinadores, como aconteceu no Australian Open. Estou com o Juan Carlos desde os 15 anos, conhecemo-nos muito bem, sabemos como comunicar, mas a nível de soltura ou de jogo, não vejo muita diferença quando não está.