Alcaraz dispara contra o árbitro em Pequim: «Nem dava tempo para respirar»
Uma das questões que marcaram a vitória de Carlos Alcaraz no arranque da sua caminhada no ATP 500 de Pequim foi o facto de ter recebido warnings por passar o tempo no serviço. Ora, o espanhol ficou frustrado com a situação durante o encontro, no qual bateu Giovanni Mpetshi Perricard, e falou de forma mais concreta sobre o tema na conferência de imprensa.
“Quando defrontas alguém que serve como ele, sabes que cada jogo de resposta é muito duro. Por isso, quando salvei três break points no 0-40 para fechar o set foi muito importante para mim. O que aconteceu chateou-me porque senti que não tinha tempo entre pontos, que tinha de correr e nem podia respirar ou descansar. Fechei um ponto na rede, que foi o caso, e não tive tempo de ir à toalha. Isso chateou-me. Foi muito importante para mim fechar o set e começar o segundo com confiança. Ele fez três duplas faltas no início do segundo e isso ajudou. Precisei de estar muito concentrado nos jogos seguintes”, considerou.
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De forma mais geral, Alcaraz saiu satisfeito do seu primeiro teste em Pequim. “Estou muito contente com o nível que mostrei. Não era um encontro fácil e foi difícil ter ritmo no fundo do court. Fiz o que tinha de fazer, que era meter a resposta dentro e meter pressão nos jogos de serviço dele. Estavam a chegar-me serviços a 230 ou 240 no primeiro e 210 ou 215 no segundo. Não era nada fácil lidar com essa potência. O plano era estar concentrado e não cometer erros. Joguei bons pontos na linha de fundo quando houve hipótese disso, estou muito feliz com o meu nível”, destacou.