Adeus, 2024: cinco tenistas que mais desiludiram no circuito WTA

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 4, 2024

Seguimos nas despedidas de 2024, agora com as cinco tenistas que mais desiludiram ao longo desta temporada. Quem é que vai conseguir dar resposta já em 2025?

MARIA SAKKARI

A grega parece perdida e a precisar urgentemente de reencontrar o seu rumo. Enquanto simplesmente não consegue voltar a uma segunda semana de um Grand Slam, Sakkari afunda-se cada vez mais e saiu mesmo do top 30 depois de encerrar a época na sequência do US Open. A helénica precisa de voltar a descobrir a alegria dentro do court, isto depois de uma temporada em que se salvou a sequência em Indian Wells (final) e Miami (quartos-de-final).

ONS JABEUR

Outra jogadora que estava no top 10 no início do ano e que se encontra fora do top 40. Mas a questão com Jabeur acaba por ser algo diferente, uma vez que é preciso atribuir parte da responsabilidade às lesões. Ainda assim, não deixa de ser desapontante ver mais uma temporada em que a tunisina não conseguiu mostrar o seu real valor. Será que algum dia vai ganhar um Grand Slam?

CAROLINE GARCIA

Ter tantas vitórias como derrotas (17) diz tudo de um ano para esquecer da francesa. Garcia já confessou que fez um reset para 2025, época na qual irá entrar como número 48 do Mundo. O talento continua lá, restando agora esperar para perceber se irá retomar o trilho das vitórias que há muito ficou esquecido. Passou de jogar as WTA Finals de 2023 para alcançar os ‘quartos’ em 2024 apenas três vezes.

LIUDMILLA SAMSONOVA

A russa arrancou 2024 no 15.º lugar do ranking WTA e parecia lançar-se para, pelo menos, discutir uma vaga no top 10. A questão é que Samsonova andou para trás e agora surge no 27.º lugar, depois de somar 26 vitórias e 23 derrotas numa temporada mediana em que não deu um passo em frente. Conquistou um título, mas precisa de encontrar mais ténis para brilhar nos maiores palcos.

LEYLAH FERNANDEZ

A canadiana quase não mudou de ranking de 2023 para 2024, mas isso não é necessariamente bom. Fernandez saltou de 34.ª para 31.ª, mas sabe a pouco, tendo em conta o talento que lhe é reconhecido. Depois de uma lesão abrandar a afirmação que estava a acontecer depois do ‘vice’ no US Open em 2021, esta época chegou com saúde, mas os resultados não surgiram de forma consistente.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt