Draper fala em diagnóstico errado e assume erro em ter ido ao US Open

Por José Morgado - Novembro 7, 2025
Draper

Depois de uma temporada marcada por grandes conquistas e uma lesão que o afastou dos courts, Jack Draper já pensa no futuro. O britânico viveu em 2025 a sua afirmação ao mais alto nível, mas também o período mais frustrante da sua carreira.

Draper venceu Indian Wells, foi finalista no Mutua Madrid Open e alcançou os quartos de final em Roma, assumindo-se como uma das figuras emergentes do circuito. Contudo, o desgaste físico e a vontade de brilhar em Wimbledon acabaram por resultar numa lesão no húmero, que o obrigou a encerrar a temporada após o US Open.

Agora, recuperado, o britânico quer regressar ainda mais forte.

ESTADO FÍSICO ATUAL
“O braço está a melhorar. Senti que o meu jogo estava a evoluir e que conseguia competir em todas as superfícies, mas o desconforto foi crescendo e tive de parar.”

ORIGEM DA LESÃO
“Sempre quis jogar bem em terra batida e consegui fazê-lo, mas já carregava uma dor desde Madrid. Entre Roland garros e Wimbledon, tornou-se impossível ignorar.”

DIAGNÓSTICO INCORRETO
“A ressonância inicial fez-me acreditar que podia jogar o US Open. Quando cheguei lá, percebi que a dor era demasiado forte. Tive de voltar para casa e descansar de verdade.”

NÃO SE ARREPENDE DE TER FORÇADO A VOLTA
“Sou atleta, quero alcançar grandes coisas. Estava num grande momento e quis tentar. Talvez essa pressa tenha contribuído para agravar a situação.”

OBJETIVOS PARA 2026
“Sei que posso evoluir mental e fisicamente. Quero ser mais agressivo e usar melhor as minhas armas.”

CRÍTICA AO CALENDÁRIO
“Os jogadores são o recurso mais importante do desporto, mas a comunicação entre ATP, WTA, ITF e Grand Slams é muito fraca.”

Draper frustrado: «Tem sido duro ver Alcaraz e Sinner no court…»

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com