Zverev: «Não quero estar sempre a queixar-me mas esta superfície é muito estranha»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 30, 2025

A lentidão dos courts no Masters 1000 de Paris tem sido o tema da semana. Alexander Zverev apanhou um susto diante de Camilo Ugo Carabelli na segunda ronda antes de seguir em frente, sendo que também se mostrou crítico com as condição~es de jogo no torneio francês.

“Não quero parecer que sou sempre eu a queixar-me disto todas as semanas mas esta superfície é muito estranha. É muito lenta e a bola ressalta muito pouco. É difícil disparar boas pancadas. Até mesmo com um bom golpe, a sensação é que isso não é recompensado. Se atacas com muito spin, a bola continua baixa. Se jogas com potência, a bola perde velocidade”, analisou o número três do Mundo.

O campeão em título, que agora mede forças com Alejandro Davidovich Fokina, reconheceu ainda que isso pode ser o motivo para algumas surpresas como a derrota de Carlos Alcaraz na segunda eliminatória. “Tenho a impressão de que as pancadas dos melhores não são tão eficazes. Talvez seja essa a razão. Veremos como o torneio avança. Talvez todos os cabeças-de-série comecem a ganhar a partir de agora e tudo o que disse não faz sentido”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt