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Dimitrov está de volta: «É bom estar lesionado, é bom não jogar todas as semanas»
Grigor Dimitrov volta finalmente a competir pela primeira vez desde que saiu desolado do Court Central de Wimbledon, onde desistiu quando liderava por dois sets a zero contra Jannik Sinner. A rotura no peitoral direito deixou-o de fora, mas o búlgaro, que defronta Giovanni Mpetshi Perricard na primeira ronda do Masters 1000 de Paris, acabou quase a agradecer o facto de se ter lesionado.
“Foi uma fase diferente, mas foi bom. Estar um tempo afastado do ténis soube-me bem. Foi um verão incrível. Pela primeira vez em 20 anos passei o verão em casa, desfrutei muito. Não prestei atenção a nada, tentei não fazer demasiadas coisas. O objetivo era estar desligado, pelo que foi uma fase muito importante. Depois de tantos anos a esforçar-me, foi como soltar-me durante um tempo. É bom estar lesionado, é bom não jogar todas as semanas, mas fico feliz por estar de volta”, começou por afirmar.
“O plano era voltar quando estivesse pronto, não tínhamos nenhuma data pensada. Nem sequer estava certo de que ia ser capaz de chegar aqui, porque cumprimos cada passo da recuperação, fizemos tudo o que era preciso para tudo correr bem. Agora voltei a treinar e a sensação é que posso competir com os outros, não só fisicamente mas também a nível mental”, acrescentou.
Por outro lado, Dimitrov destacou a luta mental para voltar. “Fiquei surpreendido com a força com que enfrentei tudo, não vi como algo negativo. Dizer que saiu tudo bem não é correto, mas percebi que sou capaz de enfrentar os problemas, sobretudo do ponto de vista mental. Agora sei olhar para dentro e desligar por completo do desporto, o que te permite observar as coisas na terceira pessoa. Pude olhar para mim sem julgamentos, sem ter as expectativas que o desporto te exige. Para mim foi algo saudável”, rematou.
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