Rune: «Se estar disposto a dar tudo para ganhar faz de mim um bad boy, aceito com gosto»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 16, 2025

Holger Rune está em Estocolmo à procura de alimentar o objetivo de se apurar para as ATP Finals, um desafio complicado, mas do qual não foge. Acima de tudo porque adora o ténis, tal como vincou quando questionado sobre o que pensa de por vezes ter o rótulo de ‘bad boy’.

“Se estar diposto a dar tudo para ganhar e ter uma grande paixão por este desporto fazem de mim um bad boy, aceito com gosto essa consideração. Simplesmente não vejo dessa forma. Acho que sou um rapaz que quer ganhar e que não se importa de mostrar a frustração quando não o faz. Em Xangai, por exemplo, não foi o único que teve comportamentos reprováveis”, disparou.

Rune falou também das condições de jogo mais lentas esta temporada e destacou um ponto. “A minha ideia é de que não se deve tanto aos courts, mas à qualidade das bolas. Algo aconteceu depois da Covid, acho que houve uma mudança de material e isso fez com que as sensações sejam completamente diferentes. São as bolas que se desgastam rapidamente e é complicado meter velocidade. É algo que falei com outros tenistas e têm a mesma opinião”, considerou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt