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Treinador de Sinner dispara: «A derrota na final do US Open não me surpreende»

Simone Vagnozzi, treinador de Jannik Sinner, abordou em entrevista ao Corriere dello Sport a derrota do seu pupilo frente a Carlos Alcaraz na final do US Open 2025. Para o técnico italiano, esse desaire não representou uma crise, mas sim uma oportunidade para evoluir.
“A derrota nessa final não foi surpreendente para mim. Nesse momento, o Carlos estava melhor física e tenisticamente do que o Jannik. Não nos podemos esquecer que ele teve cinco meses muito difíceis e não faz sentido falar em crise quando ganhou dois Grand Slams este ano e fez finais praticamente todas as semanas. Depois, claro, todos queremos melhorar”, explicou Vagnozzi.
O treinador revelou ainda que a equipa técnica aproveitou esse momento para introduzir mudanças: “Nos Estados Unidos, o Jannik não serviu bem. Antes de vir para a China fizemos uma pequena alteração no movimento do serviço. Adaptou-se rapidamente e tem servido muito melhor”.
Sinner, segundo Vagnozzi, está consciente da importância de acrescentar novas variantes ao seu jogo: “Não significa que deva transformar-se num jogador de serviço-vólei, mas trabalhamos em coisas como as deixas, o slice, um primeiro serviço paralelo, responder com mais agressividade ou usar o kick ao corpo. Está a melhorar em muitas áreas”.
Sobre o instinto competitivo de Sinner, o treinador acrescenta: “Às vezes perder ajuda a pensar que é um bom momento para mudar coisas. Na final com o Tien, com 2-2, perguntei-lhe se queria baixar a potência na resposta. Ele disse que queria tentar mais uma vez — e acabou por quebrar. É importante que siga o instinto”.
Questionado sobre um possível“Big 3” com espaço para além de Alcaraz e Sinner, Vagnozzi não hesitou: “Há muitos adversários potenciais. Fonseca, claro, mas gosto muito do Mensik. Se estiver saudável, pode crescer muito”.
O técnico sublinhou ainda a ambição para o futuro: “Este ano o nosso objetivo era ganhar Wimbledon e conseguimos. Espero continuar com o Jannik durante muitos anos, talvez seja o único jogador da minha carreira. Oxalá que sim”
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