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Ferrer: «Isto fez-me lembrar a antiga Taça Davis!»

Dia de euforia e história para o ténis espanhol. A equipa orientada por David Ferrer – composta por Pablo Carreño, Pedro Martínez, Jaume Munar e Roberto Carballés – conseguiu o impensável: virar uma eliminatória que estava 0-2, algo nunca antes alcançado por Espanha na Taça Davis.
Na conferência de imprensa final, Ferrer mostrou-se feliz com o ambiente vivido e explicou a aposta em Pedro Martínez em detrimento de Munar. “Gostei imenso. Lembrou-me a antiga Taça Davis, com a bancada cheia, muita tensão e emoção. Como ex-jogador, vivi isso de forma intensa; como capitão, foi das vezes em que mais senti que estava de volta àquela atmosfera. Fico feliz que os jogadores possam viver isto, porque o ténis é um desporto muito duro e individual. Ter estas emoções como equipa enche-me de alegria. Sabia que o Jaume tinha muitas horas de jogo e muita tensão acumulada. O Pedro estava fresco, bem física e mentalmente, e podia causar mais problemas ao Holger Rune. Foi uma decisão táctica e felizmente resultou”, afirmou o capitão.
Carreño, responsável pelo ponto decisivo, destacou a importância da sua vitória pessoal: “Senti-me muito bem, entrei concentrado e aproveitei a oportunidade para mostrar que estou de volta ao meu nível. Ontem perdi por detalhes, mas foi uma derrota positiva. Hoje estive mais calmo do que esperava, até estava mais nervoso a ver o Pedro pela televisão do que dentro de campo”, confessou, entre sorrisos.
Questionado sobre a ausência de nomes como Carlos Alcaraz ou Marcel Granollers, Carreño foi claro: “Não precisamos de nos reivindicar. As coisas aconteceram assim, mas mostramos que o grupo funciona como equipa. Pedro esteve estelar, o Jaume soube reagir e todos contribuímos”.
Sobre o feito histórico, Carreño resumiu: “Melhor era ter ganho 3-0 e evitar a remontada, mas já que aconteceu, tocava-nos fazer história”.
Um fim de semana memorável em Marbella, vivido num ambiente que, segundo Ferrer, fez regressar a emoção da antiga Taça Davis.
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