Qualifier da Indonésia brilha no US Open: «Dizem-me que tenho um jogo parecido com o da Barty»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 25, 2025

Janice Tjen chegou para ficar. Aos 23, a tenista da Indonésia completou o seu percurso no ténis universitário e está como uma seta apontada para cima no ténis mundial. Prova disso foi o facto de ter ultrapassado o qualifying do US Open e ter batido Veronika Kudermetova na primeira ronda do quadro principal.

Ora, a atual número 149 do Mundo tem 58 vitórias e apenas 10 derrotas este ano, sendo que muitos falam sobre o facto de o seu ténis fazer lembrar o de… Ashleigh Barty. Algo que a própria reconhece. “Sempre tive um estilo de jogo parecido e os meus treinadores na NCAA viram-no como uma grande virtude para explorar. Muita gente diz-me que tenho um jogo parecido ao da Ashleigh Barty e a verdade é que vejo vídeos dos seus encontros para tentar aprender com ela e entender melhor o seu ténis”, sublinhou.

Curiosamente, Tjen nem tinha a certeza de que ia mesmo ser jogadora de ténis. “Durante os meus anos universitários, não tinha nada claro se devia tentar ser tenista profissional ou ir à procura de um trabalho relacionado com os meus estudos de sociologia. Os meus treinadores insistiram muito em que tinha de tentar, pelo menos, dar uma oportunidade durante uns dois anos, e aqui estou”, comentou, ela que agora vai medir forças com Emma Raducanu.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt