US Open 2025: as previsões da equipa Bola Amarela

O último Grand Slam de 2025 está à porta e chegou a altura de fazermos as nossas previsões.

CAMPEÃO MASCULINO

José Morgado – Carlos Alcaraz: Jannik Sinner é o favorito para todas as casas de apostas ainda que tenha um registo de confronto direto muito negativo nos últimos anos diante de Alcaraz. O espanhol venceu seis dos últimos sete duelos com o italiano (quatro deles em finais) mas tem fama de ser menos fiável para chegar a uma final com Sinner. Será mesmo? Desde abril atingiu sete finais seguidas. Se se defrontarem na final como todos esperemos que é o mais provável de vencer? A história diz que é o espanhol…

Pedro Gonçalo Pinto – Jannik Sinner: É uma máquina de ganhar, especialmente em piso rápido. É um facto que há algumas dúvidas a nível físico face ao que aconteceu em Cincinnati, mas creio que o número um do Mundo dobrou o cabo das tormentas contra Carlos Alcaraz ao bater o espanhol na final de Wimbledon.

Nuno Chaves – Carlos Alcaraz: Está a viver um grande momento e um título no US Open coloca-o no topo do ranking mundial, precisamente o grande objetivo que definiu para esta fase da época. Nada melhor que o conseguir num Grand Slam, até porque na única vez que venceu o US Open… subiu ao primeiro lugar.

Rodrigo Caldeira –Jannik Sinner: Obviamente que a escolha do campeão está dividida entre dois nomes, um italiano e um espanhol. Nem a história nem os óbvios problemas físicos, tendem a favorecer o italiano, mas em piso rápido não há melhor jogador que Sinner.

Bruno da Silva – em atualização: 

Marcela Linhares – Carlos Alcaraz: Pensando na atual fase do espanhol e de Jannik Sinner, Carlos Alcaraz está em outro nível. Fora a motivação extra de tentar retomar a liderança do ranking…

DARKHORSE MASCULINO

José Morgado – João Fonseca: Como se diz em bom português… é uma ‘fezada’. O brasileiro chega a Nova Iorque na sua pior forma do ano, mas creio que só precisará de embalar para ganhar confiança. Já ganhou o US Open em juniores, tem um bom quadro e acredito que vai adorar o ambiente de Nova Iorque.

Pedro Gonçalo Pinto – Jakub Mensik: O jovem talento checo tem sofrido a nível físico e os resultados têm caído nos últimos tempos, mas o quadro é interessante e poderá desbloquear o seu caminho em Nova Iorque.

Nuno Chaves – Frances Tiafoe: Sei que é uma aposta arriscada mas se há alguém que gosta de jogar em Nova Iorque é Big Foe. Já chegou às meias-finais no passado, é verdade que o seu quadro é duro (Rune na terceira ronda, Djokovic nos oitavos de final), ainda assim, vejo-o a ir longe.

Rodrigo Caldeira –João Fonseca: O nome do brasileiro tem passado um pouco ao lado nos últimos tempos, mas o quadro sorteado favorece Fonseca.

Bruno da Silva – em atualização: 

Marcela Linhares – João Fonseca: Difícil não me empolgar com o brasileiro e acreditar que pode fazer a melhor campanha de Grand Slam da carreira. Fonseca já é realidade!

PRIMEIRO TOP 10 A CAIR

José Morgado – Lorenzo Musetti: Não há uma escolha óbvia para esta categoria até porque há vários tenistas do top 10 em má forma. Ainda assim, tendo em conta o quadro (Mpetshi Perricard na primeira ronda, Cobolli na terceira), Musetti talvez seja o mais provável…

Pedro Gonçalo Pinto – Lorenzo Musetti: Há vários candidatos, mas o italiano tem estado muito longe do nível que mostrou na terra batida e tem um arranque terrível com Giovanni Mpetshi Perricard. Tem de ter muito cuidado…

Nuno Chaves – Lorenzo Musetti: Apesar de haver várias primeiras rondas perigosas, é difícil não escolher o italiano, tendo em conta o seu momento de forma. Para piorar a situação, defronta o perigosíssimo Mpetshi Perricard logo a abrir.

Rodrigo Caldeira –Lorenzo Musetti- Difícil não apostar no outro italiano no top 10. Desde Roland Garros que Musetti não tem resultados e com o quadro sorteado, creio que vai ser o primeiro a cair.

Bruno da Silva – em atualização: 

Marcela Linhares – Lorenzo Musetti: Italiano não tem tido uma boa fase desde Roland Garros e pega logo Perricard na estreia. Típico jogador que não te dá o menor ritmo e pode ser ainda pior por enfrentar o francês na estreia…

CAMPEÃ FEMININA

José Morgado – Iga Swiatek: Quem diria há dois meses que esta seria a minha previsão para o US Open? Mas aqui estamos e com todo o mérito da polaca. É a favorita a um sétimo Grand Slam… aos 24 anos.

Pedro Gonçalo Pinto – Iga Swiatek: Depois de não ter vencido qualquer título até Wimbledon, eis que pode acabar o ano com metade dos Grand Slams conquistados. Está de volta ao seu modo implacável e é um pesadelo para as adversárias a jogar assim.

Nuno Chaves – Aryna Sabalenka: Está, possivelmente, a viver o pior momento da temporada e não a considero a principal favorita a vencer (Iga Swiatek acima de todas). No entanto, se há palco para a número um do mundo recuperar o nível é em Nova Iorque e certamente que tem na cabeça a possibilidade de terminar a época sem vencer qualquer Grand Slam…

Rodrigo Caldeira –Iga Swiatek: Demorou a entrar no ritmo do piso rápido mas chegou com a vitória em Cincinatti e vem muito motivada para este US Open.

Bruno da Silva – em atualização: 

Marcela Linhares – Iga Swiatek: A ex-número 1 parece que reencontrou seu melhor momento depois de Roland Garros e a forma como jogou em Wimbledon pode ter dado confiança suficiente para brilhar até o final da temporada.

DARKHORSE FEMININO

José Morgado – Naomi Osaka: É justo meter uma duas vezes campeã nesta categoria? Tratando-se de alguém que não chega à segunda semana de um Major há mais de quatro anos… creio que sim. E acho que vai ser desta vez que ela volta à ribalta!

Pedro Gonçalo Pinto – Victoria Mboko: É a sensação da temporada e saltou Cincinnati depois de conquistar Montreal. A pressão será grande para a jovem canadiana e começar contra Krejcikova é duríssimo, mas está a jogar muito e o quadro é aberto daí para a frente.

Nuno Chaves – Emma Raducanu: É um palco que lhe traz boas memórias e, ao mesmo tempo, pressão mas a grande fase que tem atravessado nos últimos meses leva-me a crer que pode ser uma das protagonistas. É certo que pode apanhar Rybakina na terceira ronda mas vejo a britânica com jogo para seguir em frente.

Rodrigo Caldeira –Emma Raducanu- A britânica tem sido uma jogadora bastante consistente em piso rápido este ano e voltando a um torneio que traz boas memórias estou certo que irá surpreender.

Bruno da Silva – em atualização: 

Marcela Linhares – Naomi Osaka: Conhece muito bem o torneio e parece estar cada vez mais próxima de encontrar o alto nível mais uma vez. Seria incrível se conseguisse voltar a disputar as rodadas finais de um slam…

PRIMEIRA TOP 10 A CAIR

José Morgado – Emma Navarro: É a top 10 mundial em pior forma e uma das que tem pior quadro (Mboko na terceira ronda).

Pedro Gonçalo Pinto – Emma Navarro: É muito possivelmente a top 10 no pior momento de forma e a confiança não está lá. O quadro é quase indiferente face a algumas das derrotas que tem sofrido.

Nuno Chaves – Emma Navarro: Desde Wimbledon só venceu um encontro, isso diz tudo…

Rodrigo Caldeira –Emma Navarro- nunca é certo a primeira a cair e não há uma escolha óbvia mas a anfitriã tem tido derrotas muito pesadas nos últimos tempos e vem sem dúvida em baixo em termos de resultados.

Bruno da Silva – em atualização: 

Marcela Linhares – Mirra Andreeva: Por mais que eu goste bastante da jovem russa e acredite no potencial dela, não sinto que está na melhor fase e ainda enfrenta Parks na estreia. Enfrentar um tenista da casa e essa casa sendo o US Open pode deixar um clima bem interessante.

NOTA: As previsões da equipa portuguesa do Bola Amarela estão em português de Portugal e as da equipa brasileira em português do Brasil.