US Open: quem ganhou e quem perdeu o sorteio feminino?

Por José Morgado - Agosto 22, 2025

Com o sorteio do quadro feminino do US Open 2025 realizado, importa perceber quem acabou por sair melhor e pior deste momento. Será preciso confirmar a teoria, mas deixamos aqui quem ‘ganhou’ e quem ‘perdeu’.

QUEM GANHOU O SORTEIO?

Iga Świątek – A campeã de Wimbledon e de Cincinnati chega a Nova Iorque como segunda cabeça-de-série e ganhou por isso o direito e evitar Aryna Sabalenka antes da final, mas o sorteio  ditou também que ficou muito longe da sua habitual carrasca Jelena Ostapenko (está na metade oposta) e de tenistas que costumam dar-lhe muito trabalho como Clara Tauson ou Elena Rybakina. 

Naomi Osaka – A japonesa, duas vezes campeã deste torneio (2018 e 2020), não aparece na primeira linha de favoritas do torneio mas vai ser cabeça-de-série num Major pela primeira vez desde 2022. E tendo em conta o seu número de ‘seeding’ foi bastante feliz no sorteio, esperando-se um duelo com Coco Gauff nos oitavos-de-final onde terá de gostar das suas chances…

Madison Keys – A norte-americana chega a Nova Iorque como campeã de Grand Slam e tem um bom quarto do quadro para poder avançar pelo menos até aos quartos-de-final, onde poderá ter Coco Gauff ou Naomi Osaka pela frente…

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QUEM PERDEU O SORTEIO?

Elena Rybakina – A cazaque voltou recentemente ao top 10 mas o facto de não ser uma das oito primeiras cabeças-de-série complicou-lhe a vida no sorteio. Rybakina poderá ter de defrontar Emma Raducanu logo na terceira ronda, Jasmine Paolini nos oitavos-de-final e Aryna Sabalenka nos ‘quartos’. Longe de ser ideal…

Mirra Andreeva – A russa chega a Nova Iorque vinda de lesão e tem uma série de jogadoras perigosas na sua mini-secção do quadro. Jelena Ostapenko, Victoria Mboko, Belinda Bencic (que a derrotou em Wimbledon), Jess Pegula (finalista do ano passado) e Emma Navarro (semifinalista em 2024) são tudo tenistas do seu ‘quarto’.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com