Por que razão é tão difícil a um homem responder ao lento serviço de Errani? Ruud explica

Por José Morgado - Agosto 21, 2025

Casper Ruud e Iga Swiatek não conseguiram conquistar o título de pares mistos do US Open 2025, caindo no super tiebreak da final frente à dupla italiana Sara Errani e Andrea Vavassori. Apesar do equilíbrio no encontro, o norueguês reconheceu que houve um fator determinante: o serviço da veterana Errani.

“Foi simplesmente impossível”, assumiu Ruud após a derrota. “Eles encaixam muito bem porque o Andrea move-se muito bem na rede. Nós, jogadores de singulares, não pensamos em cruzar quando alguém serve a 110 km/h. Parece que temos medo de subir. Não estamos habituados a esse tipo de ritmo no serviço adversário. O mais frustrante é quando sentimos que fizemos uma boa resposta e, de repente, ele já lá está para finalizar com um volley.”

O norueguês sublinhou que a combinação da experiência de Errani com a agilidade de Vavassori foi decisiva: “Ela serve de uma forma diferente, e ele movimenta-se incrivelmente bem. Jogam juntos em todos os Grand Slams, conhecem-se muito bem e isso notou-se. Foi divertido, mas também frustrante falhar respostas de direita que não devíamos. Há que dar crédito ao Andrea pela velocidade e pela forma como se move na rede.”

Apesar da derrota, Ruud e Swiatek elogiaram o novo formato do torneio e a oportunidade de jogar perante um Arthur Ashe repleto. Contudo, ficou a clara sensação de que o serviço “imprevisível” de Errani e a química da dupla italiana foram o ponto decisivo na final.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com