US Open 2025: cinco cabeças-de-série masculinos com encontros mais perigosos

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 21, 2025
djokovic-wimbledon

Desengane-se quem pensa que a primeira ronda de um torneio do Grand Slam é um simples passeio. Nada disso. Que o digam estes cinco cabeças-de-série masculinos que se preparam para embates exigentes logo na eliminatória inaugural do US Open 2025.

CABEÇAS-DE-SÉRIE EM RISCO NO US OPEN

Carlos Alcaraz [2]: Se é provável o espanhol perder na primeira ronda com Reilly Opelka? Claro que não. Mas também não era ceder contra Botic van de Zandschulp na segunda ronda no ano passado… O gigante norte-americano traz consigo um serviço sempre temível e todos sabem que se estiver a funcionar ‘só’ precisa de três tie-breaks, no limite. É um duelo muito perigoso.

Novak Djokovic [7]: Sem competir desde Wimbledon, o sérvio não vai ter tempo para entrar devagar no US Open. É que Learner Tien promete ser um adversário muito desconfortável. O jovem norte-americano é um talento em ascensão, esta época já bateu Daniil Medvedev no Australian Open e é capaz de, no mínimo, deixar Nole em perigo.

Lorenzo Musetti [10]: O italiano está muito longe daquilo que mostrou em terra batida e vai ter de defrontar um dos adversários mais desconfortáveis do circuito. Falamos de Giovanni Mpetshi Perricard, que não oferece qualquer tipo de ritmo e é capaz de criar problemas a qualquer um.

Daniil Medvedev [13]: O antigo campeão do US Open vai começar o torneio diante do adversário que o bateu… na primeira ronda de Wimbledon. Benjamin Bonzi lidera por 2-0 o confronto direto com o russo e pode entrar com esse ascendente anímico para o duelo da eliminatória inaugural.

Alexander Bublik [23]: É uma incógnita saber que versão do cazaque irá surgir em Nova Iorque, tendo em conta que não o vimos jogar no verão norte-americano. E Bublik não vai ter tempo para aclimatizar, já que se começar devagar contra Marin Cilic, pode muito bem fazer as malas logo de entrada.

Leia também:

 

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt