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Anisimova explica o ‘apagão’ na final: «Estive bloqueada pelos nervos e cansaço»

Amanda Anisimova viveu duas semanas de sonho mas terminou a sua participação de Wimbledon com um autêntico pesadelo ao perder por 6-0 e 6-0 na final frente a Iga Swiatek.
Foi uma primeira final de um Grand Slam para a norte-americana esquecer e, ainda que não apague o enorme torneio (basta ver que se vai estrear no top 10), agora é difícil para a própria ver o lado positivo.
São palavras da própria, em conferência de imprensa, que também admitiu ter entrado completamente bloqueada em court.
FINAL EM QUE ESTEVE BLOQUEADA
Foram duas semanas muito especiais para mim. Aproveitei cada momento e levo comigo coisas muito positivas. Ela entrou muito bem no jogo hoje, mas do meu lado acho que estive bastante bloqueada pelos nervos, talvez pelo cansaço destas duas semanas. Mesmo assim, ela dificultou-me muito as coisas e mereceu ganhar, é uma jogadora incrível, como já disse muitas vezes. Foi uma derrota difícil de digerir, especialmente durante o jogo e logo a seguir. Não queria que a minha primeira final de um Grand Slam fosse assim.
DIFÍCIL TIRAR O POSITIVO
Acho que fiquei em choque logo depois de acabar. Disse a mim mesma que voltaria mais forte e, embora seja difícil, tenho de ver tudo o que houve de positivo e usá-lo como motivação para seguir em frente. Quando cheguei ao balneário, percebi que isto tem de ser apenas uma pedra no caminho. Tenho também de melhorar muitas coisas. Por exemplo, senti-me nervosa, mas nada de extraordinário – estava muito entusiasmada por competir na final. Ontem senti-me muito cansada e não treinei e hoje de manhã estava exausta, por isso tenho de trabalhar muito mais a parte física. Agora já tenho mais experiência e tenho de a usar no futuro.
LÁGRIMAS NO DISCURSO EM COURT
Estava dominada pela emoção. Foi um grande momento e só tentava lembrar-me de que era mesmo um momento especial e que não me devia deixar levar completamente pelos sentimentos. Tentei falar com o coração, queria dizer muitas coisas e agradecer a todas as pessoas que me trouxeram até aqui. Agora só quero estar com elas, sentir o apoio delas e tenho vontade de desligar durante uns dias com a minha família e amigos. Falei da minha mãe no discurso. Ela sacrificou-se muito por mim, por isso emocionei-me tanto. O mesmo em relação à minha irmã – ela faria tudo pelos filhos e eu sou muito sortuda por tê-la como mãe. Não estaria aqui se não fosse por ela.
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