Bencic resignada: «Não há nada que me arrependa, a Swiatek foi demasiado forte»

Por Nuno Chaves - Julho 10, 2025
Foto: EPA

O sonho de Belinda Bencic terminou esta quinta-feira ao perder de forma clara para Iga Swiatek nas meias-finais do torneio de Wimbledon, num duelo onde não teve a mais pequena hipótese.

A tenista suíça sofreu um arraso, ainda assim, em nada beliscou a sua campanha no All England Club e foi isso mesmo que quis transmitir, em conferência de imprensa.

SEM ARREPENDIMENTOS

A Iga apresentou um nível diferente, jogou muito bem e não me deixou entrar no jogo nem por um segundo. Dei o meu melhor. Estou muito orgulhosa deste torneio, não há nada de que me arrependa hoje. No fim, ela foi demasiado forte e eu estive um passo atrás. Estou muito contente com o torneio, e certamente terei tempo para refletir. Estou também muito motivada para os próximos torneios.”

MOTIVADA PARA O FUTURO

Sem dúvida que levo muitas coisas positivas daqui. Estive muito bem mentalmente neste torneio. Não senti que, em todos os jogos, estivesse a jogar um ténis brilhante, o que até me dá um pouco mais de confiança do que se estivesse em grande forma. Se consigo ultrapassar os jogos sem jogar o meu melhor ténis, isso dá-me mais confiança e, definitivamente, quero aproveitar isso. Alcancei o meu objetivo de voltar ao top 20. Estou muito motivada para continuar a subir no ranking e disputar os meus próximos torneios.

RENDIDA A SWIATEK

Sinceramente, não tenho a certeza do que poderia ter feito melhor contra a Iga. Senti claramente que ela estava num grande momento. Vou rever o jogo e também discutir com a minha equipa o que poderia ter feito de diferente, mas talvez tivesse de jogar o melhor ténis da minha vida e arriscar cada pancada para a conseguir vencer hoje, tal como ela jogou. Jogou muito rápido, muito precisa e serviu muito bem. Não me deixou entrar no jogo. Não me deixou jogar o meu ténis.

NÍVEL DE BENCIC A SUBIR

Sinto que a minha direita está a melhorar constantemente. É, sem dúvida, um objetivo, algo em que estamos a trabalhar. E, de forma geral, a minha capacidade de manter-me nos pontos e perceber o que funciona melhor contra cada adversária. Acho que consigo adaptar muito o meu jogo e tento encontrar formas de vencer.

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Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.