Alcaraz recorda Roland Garros: «Sei que foi difícil para o Sinner digerir mentalmente»

Carlos Alcaraz qualificou-se para as meias-finais do ATP 500 de Queen’s após consolidar a sua melhor sequência de vitórias da carreira – já vai em 16.

O espanhol mostrou estar muito bem do ponto de vista físico após a maratona no dia anterior frente a Jaume Munar, algo que deixou o próprio orgulhoso.

EM GRANDE FORMA

Sinto-me muito bem, sinceramente. Acho que está a correr muito bem. Quanto mais vitórias conseguir, mais confiança terei. Neste momento, sinto-me muito bem em campo. Há muitas coisas que posso melhorar, obviamente, na relva, mas neste momento estou muito contente com tudo, com a forma como os últimos dias têm corrido. Por isso, a confiança está bastante alta, e espero continuar assim.”

BEM FISICAMENTE E BOA RECUPERAÇÃO

“De todo. Já estive nesta situação antes, a jogar três horas e meia e a ter de voltar a jogar no dia seguinte. Fiz tudo o que era necessário para estar pronto hoje e em boa forma. Tenho uma equipa muito boa ao meu lado que me ajudou muito a estar preparado para hoje. Sabia desde o início que hoje não seria tão exigente fisicamente como ontem, porque o estilo de jogo do Arthur, com grandes serviços e pancadas, não ia proporcionar um encontro duro nem com trocas de bola longas, mas sim, estou muito satisfeito com a forma como me senti hoje.”

AINDA ROLAND GARROS E COMO RECUPERA DE DESILUSÕES

Depende dos jogos. Houve alguns encontros, jogos muito longos que perdi e saí do court sozinho, de cabeça erguida e não precisei de muito tempo para recuperar. E houve outros jogos em que foi muito duro lidar com isso. Sei que, para ele (Sinner), essa final foi bastante difícil de digerir mentalmente. Por isso, não sei. Pela minha experiência, em alguns jogos que perdi demorei três ou quatro dias a recuperar mentalmente. Fisicamente também foi exigente. Dois ou três dias, no mínimo, para recuperar de uma derrota muito dura.