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Alcaraz e o triunfo louco contra Munar: «Não me rendi e mantive-me no encontro como pude»

Custou (muito) mas foi. Carlos Alcaraz resistiu a uma batalha duríssima com Jaume Munar e viu-se mesmo a perder por 4-2 no terceiro set antes de virar e triunfar com 7-5 no marcador ao cabo de mais de três horas de batalha rumo aos quartos-de-final do Queen’s Club. Na hora de analisar o que se passou e antever o próximo embate com Arthur Rinderknech, Alcaraz foi muito sincero.
FRUSTRAÇÃO NO TERCEIRO SET
Senti-me bem durante todo o encontro, a jogar um grande ténis na linha de fundo, mas o meu serviço estava a ser dececionante. Era frustrante e sentia-me desiludido. Consegui o break, mas ele quebrou-me duas vezes seguidas. Foi aí que fiquei mais frustrado. Não estou habituado a isso. Costumo controlar as minhas emoções normalmente, mas não consegui. Não me rendi, continuei a lutar e mantive-me no encontro como pude. Estou feliz por ter conseguido vencer.
SEM DEIXAR DE ACREDITAR
É muito importante pensar positivo sempre. Houve momentos em que não o fiz, mas nunca me rendi. Acho que isso é o mais importante. O negativo vem à mente em alguns momentos, mas é importante não baixar os braços e continuar a lutar. Há que saber que o adversário te vai dar oportunidades de voltar ao encontro e foi isso que pensei. Continuas a lutar e dizes ao teu adversário que se quer ganhar vai ter de jogar o seu melhor ténis.
SEGUE-SE ARTHUR RINDERKNECH
Lembro-me que foi o meu primeiro adversário em relva em 2023. Foi super duro. Podia ter-me ganho. Lembro-me que foi super equilibrado. Aquela vitória ajudou-me nos encontros seguintes. Sempre disse que quanto mais tempo passes no court em relva, é melhor, porque assim tens mais experiências para te adaptares à superfície. Aprecio um encontro como o que aconteceu porque dá-me feedback para encarar o próximo encontro. Arthur é um grande tenista, está a jogar muito bem. O seu jogo em relva é tremendamente perigoso. Tenho de estar muito concentrado na resposta e estar melhor no serviço.
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